quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Llanrwst - País de Gales

A semana passada a Gemma viajou para o País de Gales e começou logo a enviar postais. Chegou na segunda e na quarta recebi este postal com uma ponte e um salão de chá em Llanrwst. 

Tu Hwnt i'r Bont, a casinha que se vê do outro lado da ponte Inigo Jones, foi construída em 1480. Alguns anos depois, o edifício foi usado como o tribunal daquela zona. Daqui os criminosos mais perigosos eram levados para Tan y Craig em Llanrwst, onde poderiam ser enforcados junto à antiga cadeia.

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Ao longo dos séculos Tu Hwnt i'r Bont foi abandonada várias vezes e foi reconstruída e restaurada graças à generosidade dos habitantes da cidade. Durante o último século, a Tu Hwnt i'r Bont foi adquirido pelo National Trust, que desde então aluga o edifício há mais de 50 anos.
A decisão tomada pelo arrendatário original, há mais de meio século, de transformar Tu Hwnt i Bont num salão de chá tradicional galês provou ser um sucesso. Até hoje a receita dos scones é a original e continua a ser um segredo bem guardado.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Fábrica de Seda em Derby - Inglaterra

Dos 31 locais UNESCO no Reino Unido, faltam-me apenas 2 e não me parece que os vá ter tão cedo. Há dias a Julia enviou-me este postal com a fábrica/moinho de seda em Derby, uma das Fábricas no Vale do Derwent. 

As Fábricas no Vale do Derwent  foram o berço do sistema de fábricas. Foi por essa razão que foram adicionadas à Lista do Património Mundial da UNESCO em 2001.
Foi no Vale do Derwent que - graças ao trabalho pioneiro de Richard Arkwright, Jedediah Strutt, os irmãos Lombe e outros - os ingredientes essenciais da produção fabril foram combinados com sucesso. A energia da água foi aplicada e usada com sucesso pela primeira vez numa escala relativamente grande. Não só a fiação da seda e do de algodão sofreram uma revolução com consequências dramáticas para a economia britânica, como também o sistema modelo de Arkwright ensinou e inspirou desenvolvimentos em outros países e indústrias.

© Millstone Cards
Os primeiros passos para fábricas totalmente mecanizadas foram dados quando os irmãos Lombe montaram uma fábrica de seda em Derby no início dos anos 1720, com base em exemplos vistos na Itália.
As máquinas de fiação de seda nesta fábrica foram baseadas em máquinas estudadas por John Lombe na Itália - os projectos destas foram copiados e contrabandeados para a Inglaterra, tornando-se num dos primeiros exemplos de espionagem industrial.
O layout das fábricas, com um grande número de pessoas em dois prédios realizando vários processos, foi o protótipo da  fábrica moderna e foi um modelo para as fábricas têxteis posteriores construídas por Arkwright e parceiros 50 anos depois.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Porta Holsten, Lübeck - Germany

A Porta Holsten é uma das relíquias das fortificações da cidade medieval de Lübeck e uma das duas portas da cidade que ainda continuam de pé. Conhecida pelas torres redondas e entrada em arco, é considerada  um símbolo da cidade. Juntamente com o centro histórico de Lübeck, está classificada como Património Mundial da UNESCO desde 1987.
O primeiro postal foi enviado pela Sabine em 2009 e o segundo é um oficial enviado pela Franzi.

A Porta Holsten é uma das atracções turísticas mais famosas de Lübeck. 
Juntamente com a Porta de Brandemburgo, a Catedral de Colónia e da Igreja de Nossa Senhora em Munique, a Porta Holsten em Lübeck é um dos edifícios alemães mais conhecidos no mundo.

Na Idade Média, Lübeck era considerada uma cidade importante graças ao sucesso dos comerciantes da cidade. A Porta Holsten tornou-se o símbolo orgulhoso de Lübeck como uma cidade imperial livre.
Construído entre 1464 e 1478, o propósito deste pórtico imponente contemplava o papel de baluarte de defesa e manifestação de prestígio. Compreensível visto que Lübeck foi durante séculos a cidade mais importante no comércio marítimo do norte da Europa.

© Schöning GmbH & Co. KG
DE-7361938, enviado pela Franzi.
No topo da arcada que assenta nas duas enormes torres redondas encontramos o brasão da cidade e a inscrição em Latim CONCORDIA DOMI FORIS PAX – harmonia em casa, paz externa. Duas estátuas de leões figuram como majestosos guardiões da entrada da cidade. No interior, o Museu Holstentor exibe modelos históricos de navios, armaduras, armas e instrumentos mercantis que nos dão uma visão sobre o tempo da Liga Hanseática. - in: https://www.vagamundos.pt/lubeck/

domingo, 5 de agosto de 2018

Via Romana de Murça

Julgo que este é o meu 1º e único postal de Murça. Foi enviado pela Inês por ter ganho uma lotaria dela. 

São inúmeros os vestígios deixados pela presença e civilização romana no actual território português, de que o concelho de Murça não foi excepção.
A Ponte romana, sobre o rio Tinhela, era, no tempo dos romanos, o único meio de ligação entre o nascente e o poente do concelho, por onde terão passado algumas legiões de tropas romanas, povos que dominaram a Península Ibérica após vencerem os lusitanos.
Mesmo na actualidade, há cerca de duas décadas, era por ali que as populações do Vale de Cunho, Pópulo e sobretudo do Cadaval, passavam para se deslocarem a pé à sede do Concelho, nomeadamente para irem à feira, ou aquando da apanha da azeitona.
Esta ponte, mantém ainda hoje alguns lanços de calçada romana, que em breves trechos, ainda é original. Crê-se que essa estrada romana fazia a ligação a Chaves, Braga e outras regiões da Ibéria.
Com alguns quilómetros de extensão ainda hoje se encontra em perfeito estado de conservação. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-via-romana-de-murca-20875

Moinhos da Pinhôa - Portugal

Nestes últimos dias recebi esta bela surpresa por parte da Leninha. 

Representativos da região Oeste, os moinhos de vento estão fortemente presentes no concelho da Lourinhã, tendo o moleiro sido uma das profissões mais emblemáticas do território.  
No concelho existem cinco moinhos visitáveis, estando estes localizados na Pinhôa, na freguesia da Moita dos Ferreiros. Após o restauro dos cinco moinhos, três mantêm a sua actividade tradicional e os restantes foram transformados (um em bar e o outro em habitação de férias). Estes moinhos são um marco distintivo na paisagem rural e também a evidência da sabedoria e técnica popular no aproveitamento das potencialidades endógenas do seu meio envolvente. 

Foto e Grafismo: Acácio Soares
Em termos de visita, é um casal de moleiros que, de bom grado, abre a porta do moinho central. Como entendido, o Sr. Francisco (o moleiro) explica todos os processos de funcionamento. Começa por pôr o moinho a trabalhar, com a necessária ajuda eólica, de seguida começa por explicar que há dois sistemas de moagem, um para o milho e outro para o trigo, onde são utilizados diferentes tipos de pedras nas mós. Por fim, ensina a regular a finura da farinha e como se pode colocar a funcionar uma ou outra mó, ou ambas. - in: http://www.cm-lourinha.pt/moinhos-de-vento-

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

13º Encontro Postcrossing - Setúbal

Setúbal foi o local escolhido para festejar mais um aniversário do Postcrossing, o 13º.  Houve bolo de aniversário, choco frito e claro, postais. As queridíssimas Gracinha, Inês e Vitória lembraram-se de mim enviando-me estes belos postais.

Fotografia: João Dionísio

Na faixa costeira da região de Setúbal podemos frequentemente observar exemplares do roaz-corvineiro (Tursiops truncatus), considerado um dos ex-libris faunísticos da região.
A área compreendida entre a Costa Atlântica (Galé e Arrábida) e o Estuário do Sado é habitada por uma das três únicas comunidades daqueles mamíferos residentes no espaço marítimo europeu.
Grupos destes sociáveis animais, chamados “roazes”, supostamente, a partir do costume de roerem as malhas que os pescadores deitam ao mar, procuram diariamente a maré favorável para se deslocarem até à área estuarina, dirigindo-se às zonas de esteiros e de sapais, na procura de alimento, principalmente de chocos, robalos e taínhas, num consumo que pode atingir até dez quilos por dia.
Estima-se que vivem 50 anos ou mais, com as fêmeas a registarem uma longevidade maior do que os machos. - in: http://visitsetubal.com.pt/golfinhos/

Postais de Tróia
Situada numa zona de grande beleza natural, a Península de Tróia é uma faixa de areia dourada com cerca de 17km de comprimento e 1,5km de largura, rodeada por um mar azul que faz deste local um destino privilegiado para momentos de lazer. 
As praias de Tróia são famosas pela sua tranquilidade e boas condições que oferecem a todos os visitantes, usualmente praias de larga extensão que consagram espaço e condições para todos. 
Hoje em dia Tróia oferece as mais variadas infra-estruturas e serviços, entre alojamento, restauração, parque de diversões, campos de ténis e golfe, entre outras, estando a decorrer uma profunda remodelação urbano-paisagística que pretende remodelar as construções decorridas nas décadas de 60 e 70 do século XX, destinadas a um turismo de massas, entretanto degradadas.  - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-peninsula-de-troia-19706

© Foto: C. Monteiro / © Casa dos Postais
O Forte de São Filipe foi construído durante a ocupação espanhola, com início em 1582, no reinado de Filipe I, como forma de reforçar a defesa de Setúbal contra a pirataria, que já desde o reinado de D. Afonso IV, era preocupação, e este rei iniciou por volta de 1350, a construção das primeiras defesas da cidade. 
Com a restauração da independência, em 1640, D. João IV manda ampliar as defesas e a sua adaptação ao uso de artilharia. No século XIX um incêndio destruiu a casa do comando. 
Já no século XX, classificado como Monumento Nacional, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, fez obras de restauro e o forte foi adaptado para funcionar como pousada.
 No interior do forte, além da antiga casa do governador, agora pousada, existe também uma capela com a particularidade de ser totalmente revestida de azulejos, de Policarpo de Oliveira Bernardes. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-fortaleza-de-sao-filipe-de-setubal-14138

Vime - Madeira

Há umas semanas viajou até à Madeira com as suas meninas e encontrou este postal no Funchal. Achou que iria ficar bem na minha colecção de velhotes. Ele sabe que gosto de postais com velhotes mas não sabe que a minha mãe trabalhou com vime há uns anos atrás. A minha mãe trabalhou em Gonçalo, onde a tradição de trabalhar o vime ainda se mantém, e estas pessoas trabalham na Camacha, onde a indústria do vime tem a sua origem em 1850. É na Camacha que se concentra a maior produção deste tipo de artesanato na região. 

Fotografia: Miguel Perestrello
As árvores que dão origem a estes trabalhos – Vimeiros, crescem em terrenos onde abunda a água e cada planta pode produzir entre 2 e 5 quilos de vime. Depois de cortado, o vime tem de ser descascado e seco, seguindo então para a fase de transformação. 
Antes de serem usados para fazer cestos ou mobiliário, as canas passam por um processo de tratamento onde são fervidas para lhes conferir elasticidade e torná-las mais fáceis de manejar. É este processo que lhes confere uma cor acastanhada, em vez do branco de origem.
O vime é utilizado no fabrico de objectos com utilidade doméstica, de todos os tamanhos e feitios, entre os quais, malas, caixas, cadeiras, mesas, móveis, entre outros. 
Existem ainda peças de mobiliário de todo o género, em especial cadeiras, canapés e mesas, a par de outros artigos como cestos agrícolas, utilizados nas vindimas por toda a ilha, bem como, os “carros de cestos” do Monte onde se concentra uma parcela significativa desta indústria.
Actualmente a maior parte da produção é destinada à exportação, principalmente para a países da Europa central e Estados Unidos. - in: http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/produtos-regionais/vimes