segunda-feira, 25 de abril de 2016

Palácio Novo de Schleissheim - Alemanha

O Palácio Novo é um dos três palácios que formam o complexo do palácio de Schleissheim, situado na cidade de Oberschleissheim, perto de Munique. Foi erguido pelos soberanos da Baviera como residência de Verão, formando um dos mais importantes conjuntos Barrocos da Alemanha. 
Este postal foi enviado pela Christine.

O Palácio Novo de Schleissheim foi construído entre 1701 e 1726 por ordem do Príncipe-Eleitor Maximiliano II Emanuel da Baviera, no seu regresso do exílio na França, segundo os planos de Enrico Zuccalli que trabalhou com o pintor Francesco Rosa. 

© Schöning GmbH & Co. KG
Originalmente, estava previsto incluir o Velho Palácio, modificado, numa residência de estilo Barroco comportando quatro alas. Apesar de ter sofrido várias modificações, este plano não foi realizado devido aos custos. Além disso, a Guerra da Sucessão Espanhola, que durou 12 anos, travou o avanço do projecto e, por outro lado, uma parte da fachada do lado do jardim desmoronou no decorrer dos mesmos. A fachada e a decoração interior foram realizadas, somente, a partir de 1719, segundo os planos de Joseph Effner.
Previsto originalmente como residência de Verão (algumas salas dispõem somente de uma chaminé), o novo palácio residencial raramente foi habitado devido à frustração das ambições políticas do Príncipe-Eleitor Maximiliano-Emanuel, tendo sido colocado à disposição do público como "palácio-galeria" a partir do início do século XIX. 
O arquitecto Leo von Klenze trouxe algumas alterações à fachada em 1819, destinadas a dar um aspecto exterior mais classicista a este edifício da época barroca. Estes ordenamentos classicistas não foram retomados aquando das obras de restauro dos danos causados pela Segunda Guerra Mundial, as quais respeitaram, pelo contrário, os planos originais de Effner.
O Palácio Novo de Schleissheim está aberto ao público. Alguns salões servem de exposição permanente à galeria das colecções de pintura barroca do Estado da Baviera. Entre os mestres expostos no palácio encontram-se Peter Paul Rubens, van Dyck, Guido Reni, Veronese e o Tintoretto. - in: wikipédia

Castelo de Aigle - Suiça

 Foi com estes postais que o Óscar e a sua família me desejaram as Boas Festas nos últimos dois natais.
O castelo de Aigle situa-se no Cantão de Vaud.

© photoglob Zürich * Photo: U. Bangerter
Construído no final do século XII pela família Saillon em nome da Casa de Savóia, o castelo protegia Aigle, controlava o vale do Ródano e o acesso a Pays-d'Enhaut. 
Os ocupantes bernenses assumiram o controle do castelo em 1475 e deram-lhe a sua forma actual. Quando a região do Lago de Genebra se tornou independente em 1798, o castelo foi usado como hospital, prisão e tribunal. Ele tem sido cuidadosamente restaurado desde os anos setenta.

© Leysin Tourisme, José Crespo - © Musée de la Vigne et du Vin, Christophe Bornand
Por iniciativa da Confraria de Guillon, o Castelo de Aigle, que abrigava as caves dos Confederados, tornou-se o Museu da Vinha, do Vinho e dos Rótulos em 1971. Ele preserva o património da vinicultura da Região do Lago de Genebra e descreve a produção de vinho na região do lago de Genebra, na Suíça e nos países vizinhos. Há também uma colecção de rótulos de garrafas de vinho de 52 países desde o início do século XIX até 1960.

domingo, 24 de abril de 2016

Baux de Provence - França

Este postal foi enviado pelo Damien mas não foi a 1ª vez que o recebi. Em 2009 o Joaquim (o que será feito dele?) tinha-me enviado um outro em branco, juntamente com outro postal. 

Photo: PEC- LT
Este é um postal de Les Baux de Provence, do departamento de Bouches-du-Rhône, na região da Provença, sul da França.
Estas são as ruínas do Castelo de Baux. O castelo foi mandado construir no séc. X pelos Lordes de Baux. Com o século XVI chegou o declínio da cidade e o castelo foi mandado demolir pelo rei Luís XIII.

Estrasburgo - França

Estrasburgo é a capital da Alsácia e a bela Casa Kammerzell é um dos edifícios mais famosos da cidade.
O postal foi enviado pela Ara.
A Kammerzell é um dos edifícios de habitação civil medieval mais ornamentados e bem conservados da arquitectura gótica tardia nas áreas anteriormente pertencentes ao Sacro Império Romano.

 Photo © Olivier Anger * Combier Group Editor
Construída em 1427, mas alterada duas vezes, em 1467 e 1589, o edifício é historicamente pertencente ao Renascimento Alemão, mas ainda está estilisticamente ligado ao preto e branco do estilo enxaimel da Renânia.
O edifício situa-se na Place de la Cathédrale, a noroeste da Catedral de Estrasburgo. O seu interior foi decorado em todos os andares com frescos do pintor da Alsácia Léo Schnug (1878-1933). Actualmente é um restaurante.

domingo, 17 de abril de 2016

Colmar - França

 É por causa dos postais que a minha lista de locais a visitar é tão longa. É impossível não ter vontade de ir a Colmar depois de ter recebido estes postais. Tenho mesmo que lá ir. A Celina, a Ara e o Rafal já lá foram e gostaram imenso. 

Photos © Olivier Anger * Combier Group Editor
Situada no coração da rota do vinho da Alsácia, Colmar está muito bem localizada e apesar de não ser a capital da Alsácia, é um dos seus principais pontos turísticos. A cidade velha é composta por um charmoso bairro composto por coloridas casas enxaimel, alinhadas em ruas e passeios de paralelepípedos, junto ao canal que lhe confere o título de  "Pequena Veneza da Alsácia".

COMBIER Groupe Editor * Photo: ©Ivan Anger
A região da Alsácia fica na fronteira entre a França, Alemanha e a Suíça e ao longo dos anos a região teve seu controlo alternado entre a Alemanha e a França, por isso apresenta uma mistura das duas culturas. A influência alemã nota-se claramente na arquitectura e gastronomia.  

As casas enxaimel, assim como várias igrejas, claustros, fachadas com esculturas de madeira ornamentadas e edifícios do renascimento, são alguns dos aspectos que tornam o centro desta cidade tão especial e que fazem com que mereça ser visitada.

sábado, 9 de abril de 2016

Valência - Espanha

Em Dezembro passado o Vitória tinha vontade de ir a Praga mas acabou por ir a Valência. Embora tenha sido um plano B, ela disse que gostou da cidade. 

Triangle Postales © Foto: Joan M. Linares
As Torres de Serranos são consideradas a maior porta de cidade gótica em toda a Europa. Foram construídas no final do século XIV por Pere Balaguer e faziam parte das fortificações da cidade. 
Entre 1586 e 1887 as torres serviram de cadeia para nobres. Hoje em dia estão classificadas como monumento de interesse histórico artístico. 

Forte da Ínsua - Caminha

Recentemente a Vitória foi passear até ao Minho e um dos locais por onde passou foi Caminha, de onde me enviou este postal com o Forte da Ínsua.

Nunes de Almeida Editores: Postais de Portugal
De tempos em tempos, quando a maré vaza, formam-se bancos de areia em que se pode ir a pé até ao Forte da Ínsua, localizado numa ilha junto ao estuário do rio Minho, em Moledo, Caminha. O recuo do mar já permitiu várias vezes o acesso ao Forte da Ínsua por terra, através de uma língua de areia que ligou a costa àquele ilhéu de areia e pedra. As provas documentais registam esse acontecimento em 1582, 1629, 1708, 1895 e 1947. Milhares de pessoas percorreram então a pé e em carros de bois os cerca de 200 metros de distância. Em 2001, o fenómeno repetiu-se, ainda que o nível da água desse pelo joelho e pelo peito.
O Forte da Ínsua, cuja muralha e interior beneficiou de algumas obras de restauro em 2001, foi construído no século XVII, sob o reinado de D. João IV, para defender o Convento de Santa Maria de Ínsua (edificado pela Ordem dos Franciscanos no século XIV), que se encontra na praça de armas do forte, e reforçar a defesa da costa portuguesa durante a Guerra da Restauração.
De referir ainda que possui um poço de água doce, um dos três únicos do mundo situados no mar. A fortaleza pode ser visitada pelo público, sendo a travessia até à ínsua assegurada pela Capitania do Porto de Caminha. - in: http://www.altominho.pt/gca/?id=892

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Arte Xávega

 Estes dois postais representam um tipo de pesca artesanal em vias de extinção. Actualmente ainda é praticada em algumas localidades costeiras de Portugal, sobretudo no Litoral Centro, incluindo na Praia da Viera e Mira, de onde são estes postais enviados pelo Zé e pela Sofia. 

Foto: Oswaldo Santos
Neste tipo de pesca o barco sai para o mar até uma distância de 2 ou 3 milhas, lança as redes e regressa a terra.
Em tempos muito praticada ao longo de toda a costa portuguesa mas entrou em decadência nas décadas de 60 e 70 do século XX, tendo desaparecido de grande parte das localidades costeiras do país. 

Foto: Oswaldo Santos
Nos locais onde sobreviveu, passou por um processo de modernização tecnológica. As redes que antes eram puxadas para terra por bois, são agora puxadas por tractores. 
A substituição dos bois por tractores permitiu trabalhar com um número bastante mais reduzido de pescadores, bem como poupar estes do esforço muscular hercúleo que lhes era exigido no passado. 

domingo, 3 de abril de 2016

Encontro em Tavira

O encontro em Tavira ocorreu há bem menos tempo, foi no fim de Fevereiro. Para além de Tavira, acho que o encontro se estendeu a outros locais do Algarve. 
Não fui ao encontro de Natal, a este também não e isso nota-se pela quantidade de postais que recebi. Obrigada à Ninocas, à Rita, à Vitória, ao Zé e à Paula pelos belos postais. 

Foto ©, Art & Concept: Gustav A. Wittich
A Praça da República, localizada junto ao rio e à sua ponte antiga, é o centro da cidade. Nela encontramos o edifício dos Paços do Concelho, o qual apresenta na fachada o brasão da cidade e no canto direito, segundo afirma a tradição, o rosto esculpido de D. Paio Peres Correia. No centro desta praça ergue-se o monumento aos combatentes da I Grande Guerra Mundial. Frente ao edifício da Câmara Municipal de Tavira, encontra-se o Posto de Turismo do Turismo do Algarve. - in: http://www.cm-tavira.pt/site/content/turismo-percursos-patrim%C3%B3nio/vila-dentro

© al-garbdistri
 Também conhecida por “Ponte Antiga”, é um dos símbolos de Tavira. Sobre a sua origem existem divergentes teorias, sendo que a mais provável é a existência de uma anterior ponte romana do século III, que terá sido reconstruída, ou mesmo construída uma em seu lugar, no início do período medieval, pelo que alguns também apelidam esta ponte de “Ponte Românica de Tavira”. 
Ligando as duas margens do rio Gilão, bem no centro de Tavira, esta Ponte tem, portanto, sofrido diversas alterações ao longo dos séculos, ficando no século XVII com o seu aspecto actual. Desde 1989, aquando as grandes cheias que aqui tiveram lugar, a ponte passou a ser pedonal. 
Hoje em dia é ponto de passagem obrigatória pela sua beleza e assimetria, concedendo uma bonita paisagem da cidade de Tavira. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-ponte-romana-de-tavira-15560

 Foto © W. Müller * Art & Concept: G. A. Wittich
De Tavira sigo para Faro com um postal do Jardim Manuel Bivar, antiga Praça da Rainha.
Era já uma praça no início da ocupação cristã e desde sempre teve um carácter de área central,
ligada à administração e às actividades portuárias.
Antes do séc. XVII já continha edifícios importantes: Hospital e a Igreja da Misericórdia, e
chamava-se Praça da rainha. Neste terreiro viria a ser implantado, nos finais do séc. XIX o
Jardim do Bacalhau (assim chamado pela sua forma).
Durante os sécs. XVII e XIX são construídos os edifícios da Alfândega e do Governo Civil.
Com as sucessivas alterações à sua configuração e envolvência (surgimento de novos
equipamentos e serviços (Banco de Portugal, Bombeiros, Finanças) este espaço é considerado
o centro da cidade, integrando um dos núcleos do Centro Histórico de Faro.
Actualmente com algumas espécies arbóreas é o espaço onde no verão decorrem algumas
feiras e outras manifestações culturais. - in: http://cm-faro.pt/preview.aspx?pageID=5862

© Michael Howard photography * www.mikehowardphoto.com
As sardinhas são muito apreciadas em todo o país mas eu passo bem sem elas. 
As sardinhas grelhadas são marcos algarvios incontornáveis, tipicamente servidas juntamente com broa caseira exclusiva da região.
Como comer Sardinhas Grelhadas à Moda do Algarve:
1.   Coloque uma sardinha grelhada numa fatia de pão
2.   Sem usar as mãos, coma a carne de um dos lados da sardinha
3.   Vire o peixe e coma toda a carne do outro lado, deixando apenas as espinhas. (Isto é uma arte e requer imensa prática.)
4.   Troque as espinhas por uma sardinha inteira e repita o processo até que todo o peixe tenha sido comido
5.   Só no fim irá comer o delicioso pão embebido na gordura da sardinha!
Este prato é tipicamente servido com uma salada montanheira muito bem picada, com tomates, pimentos verdes e cebolas, polvilhada com orégãos e servida com molho de azeite e vinagre. Um autêntico pitéu, mesmo se comido de garfo e faca! - in: http://meravista.com/pt/algarve/information/fun-stuff/festas-da-sardinha-algarve

Photo 2011 Nuno Antunes * Design Ventos Maiores
Na arquitectura tradicional, a cor enobrece as casas. A adição de pigmentos à cal faz com que os cunhais, frisos, cornichas e baixos relevos, adquiram maior relevância. Estas combinações conferem elegância e harmonia aos edifícios. 

Encontro de Natal

Bem sei que o Natal foi há quase 4 meses mas ainda não tinha tido oportunidade de mostrar os postais que a Ninocas e o Zé me enviaram do encontro, que no ano passado decorreu em Peniche. 


Fotografia PostalPortugal
Mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV, que a considerou a principal chave do Reino pela parte do mar, destaca-se na Fortaleza de Peniche, para além da típica traça em estrela, o Baluarte Redondo - primeira fortificação construída na península de Peniche - a Torre de Vigia, e a capela de Santa Bárbara. Este imóvel viu o seu espaço utilizado de forma diversa de acordo com as necessidades e as vicissitudes históricas de cada época. Praça militar de vital importância estratégica até 1897, abrigo de refugiados Boers provenientes da África do Sul no início do séc. XX, residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial, prisão política do Estado Novo entre 1934 e 1974, alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas em 1974, e a partir de 1984 albergue do Museu Municipal, a Fortaleza de Peniche assume especial relevância enquanto importante documento de uma diacronia histórica de índole local e nacional. - in: http://www.cm-peniche.pt/turismoativo-locaisvisitar

Paulo Renato da Silva
A Cruz dos Remédios está localizada junto do Santuário da Senhora dos Remédios. Foi construída num miradouro de onde se avistam as Berlengas. 
A cruz actual foi feita de cimento mas o pedestal é de pedra, o que faz acreditar que tenha existido uma cruz mais antiga feita de pedra e que tenha sido destruída pelo mar.