quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Castelos suiços

Não associo castelos à Suiça mas por causa dos postais descobri que há uns quantos castelos no país que valerá a pena visitar.
O postal do Castelo de Morges foi enviado pelo Óscar e o de Bottmingen foi enviado pelo Paulo. 

 © photoglob Zürich
Construído por Louis de Sabóia em 1286 para se opor ao bispo de Lausanne, o Castelo de Morges foi uma fortaleza e uma residência dos condes e duques de Sabóia e, depois, dos oficiais de justiça de Berna. Hoje em dia o castelo acomoda os seguintes quatro museus: O Museu Militar, o Museu Suíço de Figuras Históricas, o Museu de Artilharia e do Museu da Polícia da Região do Lago Geneva.
Localizado na margem do Lago de Genebra, em frente ao Monte Branco, o castelo é ladeada por torres redondas em cada canto e é um bom exemplo de um "savoyard carré" ( fortaleza Sabóia). O pátio interior foi elevado ao nível da antiga entrada e os topos das suas torres foram arredondadas para torná-lo adequado para a artilharia do século XVI.

© Rud. Suter AG., Oberrieden/Züruch
O castelo de Bottmingen data do século XIII e é um dos poucos edifícios dessa altura na Suíça que ainda estão intactos.
A primeira menção registada do castelo data de 1363, quando foi propriedade da família Kämmerer, família que se julga ter construído o castelo. Em 1720, Johannes Deucher transformou o castelo numa casa de campo barroca ao estilo francês. Embora essa estrutura tenha sido quase totalmente preservada, a forma básica do castelo medieval ainda é visível. 
Hoje o Schloss Bottmingen faz um cenário maravilhoso para casamentos, banquetes e outras ocasiões festivas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Jet d'Eau, Genebra - Suiça

Há uns anos estive em Genebra, o Jet d'Eau foi das poucas coisas que vi, aliás, não me lembro mesmo de mais nada. Nenhum destes postais foi enviado por mim. O 1ª foi enviado pelo Óscar, o 2º por um ex-primo e o terceiro já não tenho a certeza mas talvez também tenha sido o tal ex-primo. 

 © photoglob Zürich
O Jet d'Eau é uma grande fonte em Genebra e uma das maiores fontes do mundo. É um dos mais famosos marcos da cidade, sendo apresentado no site oficial de turismo da cidade na web e no logótipo oficial de Genebra durante o Euro 2008.
Situado na rade de Genebra, no ponto onde termina o lago de Genebra e recomeça o rio Ródano, é visível em toda a cidade e do ar, mesmo quando voando sobre Genebra a uma altitude de 10 quilómetros.

Quinhentos litros de água por segundo são jorrados a uma altitude de 140 metros por duas bombas de 500 kW, operando com 2.400 V, consumindo mais de um megawatt de electricidade. A água sai do bico a uma velocidade de 200 km / h. Quando estiver em operação, em determinado momento, existem cerca de 7.000 litros de água no ar. Os visitantes mais distraídos podem levar um banho depois de uma ligeira alteração na direcção do vento.

O primeiro Jet d'Eau foi instalado em 1886 no Edifício das Forças Motrizes, antiga Fábrica da Coulouvrenière, um pouco mais a jusante da sua localização actual. Foi utilizado como uma válvula de segurança para uma rede energia hidráulica , podendo atingir uma altura de cerca de 30 metros. Em 1891, o seu valor estético foi reconhecido e foi movida para sua posição actual para comemorar o Festival de Ginástica Federal e do 600º aniversário da Suíça, ocasião em que ele foi operado pela primeira vez. A sua altura máxima foi de cerca de 90 metros. - in: wikipédia
O actual Jet d'Eau foi instalado em 1951 numa estação de bombeamento parcialmente submersa bombeando de água do lago, em vez de água da cidade. 

Monte San Giorgio - Itália

O postal anterior não foi o único de um novo local UNESCO que a Marina me enviou. Recebi também este do Monte San Giorgio, um local partilhado entre a Suiça e a Itália. Da Suiça já tinha um postal, agora tenho também da Itália.

Em 2003, a UNESCO reconheceu a singularidade geo-paleontológica do Monte San Giorgio, entrando o lado suíço da montanha na Lista do Património Mundial. Entre as razões que levaram à nomeação, o Monte San Giorgio é identificado como o melhor testemunho da história geo-paleontológica no ambiente marinho que datam de 247 a 235 milhões de anos atrás, que, através de milhares de fósseis encontrados nos últimos dois séculos, permitiu estudar em detalhe a evolução de muitos grupos de organismos marinhos.

© Jacques Perler
Desde 2 de Agosto de 2010, também o lado italiano do Monte San Giorgio entrou na lista da UNESCO do Património Mundial.
A sequência fossilífera do Monte San Giorgio é reconhecida como a melhor do mundo, especialmente para o estudo dos vertebrados marinhos do Triássico Médio. Ela nos diz que o ambiente na época era a de uma lagoa tropical profundo complexo de algumas dezenas de metros, entre grandes plataformas de carbonato cobertas por alguns metros de água, e o mar aberto.
Pequenas ilhas baixas, que pontilham a plataforma de carbonato e extensa massa de terra encontram-se um pouco mais longe para o oeste. Este ambiente complexo permitiu-nos ter os restos de organismos marinhos e também modo de vida dos anfíbios, bem como os mais raros organismos terrestres, incluindo algumas plantas e insectos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Ilha Virginia - Itália

Os Sítios palafíticos pré-históricos em redor dos Alpes devem ser o local UNESCO europeu de onde é mais difícil arranjar postais. Existem 111 sítios classificados em 5 países, Alemanha, Áustria, Eslovénia, Itália e Suiça. Com este postal italiano enviado pela Marina, só já me faltam postais de França e da Eslovénia. 

Fotos: Armando Botelli * Museo Civico Archeologico di Villa Mirabello, Varese
A pequena ilha Virginia situa-se na costa ocidental do Lago de Varese, perto da costa da cidade de Biandronno. Propriedade do município de Varese desde 1962, graças à doação do Marquês Gianfelice Ponti, a ilha é um dos mais importantes sítios arqueológicos e ambientais da Europa.
As habitações pré-históricas, cujas estruturas de madeira foram preservadas ao longo do tempo pelas águas do lago e vegetação, fazem parte da lista do Património Mundial da UNESCO desde 2011. 
Depois de uma campanha em 2006, os restos foram colocados nos seus lugares de origem mas foi realizado um molde que reproduz uma estrutura Neolítica. 

Pont du Gard - França

A 1ª vez que recebi um postal da Pont du Gard foi em 2008 (enviado pelo Bruno), em Abril recebi um outro postal de lá, um oficial. Gosto bastante de aquedutos, património construído pelos romanos, imagino-me a passar um bom bocado aqui.

Em 1985, a UNESCO inclui este excepcional monumento francês na lista do Património da Humanidade. Em 2004, depois em 2010, o ministério francês do ambiente e do desenvolvimento sustentável atribui a etiqueta Grand Site de France pela qualidade do Parque natural que rodeia o monumento.


Editions MERIDIONALES
FR-685162, enviado pelo David.
A Pont du Gard é uma ponte-aqueduto construída pelos Romanos no Séc. I da nossa era. É excepcional pelas suas dimensões, pois com os seus 49 metros de altura é a ponte antiga mais alta do mundo. É constituída por 3 filas de arcos sobrepostos (6 arcos no primeiro nível, 11 arcos no segundo nível e 47 arcos na origem), o que constitui igualmente um feito raríssimo para a época. Cerca de um milhar de homens trabalhou neste estaleiro colossal concluído em apenas 5 anos!
Finalmente é notável pelo seu excelente estado de conservação que o leva actualmente a ser admirado como uma obra-prima do génio criador humano. 

Construído cerca de 50 AC, nos reinados de Cláudio ou de Nero, o aqueduto ao qual pertence a Pont du Gard alimentou durante 5 séculos a cidade de Nîmes com água sob pressão, em grande quantidade. A cidade romana, a antiga « Nemausus », conheceu no século I um desenvolvimento tão grande que decidiu dotar-se de um aqueduto, à semelhança de Roma, capital do modelo para todo o império romano. Este feito deu à cidade (que contava então com 20 000 habitantes) um novo prestígio: fontes, termas, água corrente nas ricas residências, salubridade das ruas contribuem para a aprovação e o bem-estar da cidade. Graças a uma inclinação média de 25 cm por quilómetro, entre os mais fracos realizados nesta época, o aqueduto conduzia por gravidade 30 000 a 40 000 m3 de água corrente por dia, desde uma fonte situada em Uzès, a uma distância de 50 quilómetros até Nîmes. - in: http://pontdugard.com/pt/pont-du-gard/historia-de-uma-ponte-notavel

Climats das vinhas da Borgonha - França

Se o Óscar não tivesse dito, talvez não chegasse à conclusão de que Beaune faz parte de um Património Mundial. Ele disse para gloogar e assim fiz. Desde o ano passado, Beaune é um dos locais que entraram para a lista da UNESCO com o nome Climats das Vinhas da Borgonha. Esta paisagem cultural é composta por dois elementos: o primeiro cobre as parcelas vitícolas, as unidades de produção associadas, as aldeias e a cidade de Beaune. Esta primeira componente representa a dimensão comercial do sistema de produção. A segunda componente é o centro histórico de Dijon que materializa o impulso político dado à formação do sistema dos climats. O sítio classificado é um exemplo notável de produção vitivinícola desde a Alta Idade Média. - in: wikipédia

Beaune situa-se no departamento da Côte d'Or no leste da França.
Beaune é um dos principais centros vinícolas da França e o leilão anual no Hospício de Beaune é o principal leilão de vinhos no país. 
À volta da cidade existem várias aldeias vinícolas enquanto que na cidade se encontram adegas e outras instalações de vários produtores de vinho. Dada à sua importante história e património cultura, Beaune é considerada a Capital dos Vinhos da Borgonha. 

Editions VALOIRE-ESTEL - BLOIS
O Hospício de Beaune ou Hôtel-Dieu de Beaune foi fundado em 1443 por Nicolas Rolin, chanceler da Borgonha, como um hospital para os pobres. O prédio do hospital original, o Hôtel-Dieu, é um dos melhores exemplos da arquitectura francesa do século XV. Agora é um museu.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Castelo de Cordès - França

A Paula ainda têm um pequeno stock de postais que trouxe da França e ainda tinha disponível este belo postal do Castelo de Cordès. É realmente muito bonito e novo na minha colecção. 

Este castelo situa-se no departamento de Puy-de-Dôme. É propriedade privada mas está aberto ao público. Está classificado como monumento histórico e o Ministério da Cultura classificou o seu jardim como um dos Notáveis Jardins de França.  

Photo: J. Damase
O castelo original data de 1268, quando pertenceu a Guillaume de Chalus, cuja família ocupou o castelo durante quase 400 anos. Em 1659 foi vendido a Emmanuel d'Allègre. O seu filho, Yves de Tourzel, o Marquês d'Allegre, reconstruiu-o, transformou-o numa residência e em 1695, encarregou o arquitecto paisagista André Le Nôtre da construção do jardim.
Em 1965 o novo proprietário restaurou o castelo e recriou o jardim. 

domingo, 21 de agosto de 2016

FR-684094

Este belo postal oficial de França, que mostra a Basílica da Visitação, o Lago de Annecy e as montanhas, foi enviado pela Amandine, uma menina de 11 anos. 

Photo: M. Glatz * Editions REVALP - ALBERTVILLE
FR-684094, enviado pela Amandine.
A Basílica da Visitação em Annecy é o maior símbolo do passado religioso da cidade.
Construída entre 1909 e 1930, foi consagrada pelo cardeal Tedeschini em 1949. Em estilo neogótico, esta basílica adquiriu o nome de Visitação para homenagear a visita de Maria à sua prima Isabel.
O interior está decorado com belos mosaicos e vitrais que contam a vida de São Francisco de Sales e Joana de Chantal, cujos caixões bronze estão expostos, e uma obra-prima da fundição Paccard ; um carrilhão de 36 sinos.
A basílica não é apenas um local histórico que pode ser visitado, é também a casa da comunidade de freiras da Visitação.

sábado, 20 de agosto de 2016

Vale de Incles - Andorra

Entre os postais que o Paulo me enviou vinha um de Andorra, do Vale de Incles. Ao postal dele junto um que comprei lá há 3 anos. 

Este vale do Principado de Andorra está localizado entre as aldeias de Soldeu e El Tarter, na freguesia de Canillo.

Fotografia: Jaume Riba
É atravessado pelo Riu Incles e dá acesso ao Juclar, o maior lago em Andorra. De grande interesse paisagístico, o Vale de Incles é o principal local para caminhadas no país. O acesso é difícil no inverno por causa da neve.

Os Amantes de Teruel - Espanha

Segue-se uma história de amor, daquelas bem infelizes e com final trágico. A história de Diego e Isabel está para a Espanha como a de Pedro e Inês está para Portugal. Tendo dito isto, vamos lá saber o que se passou a este casal, cujos supostos restos mortais se encontram nestes túmulos, na Igreja de São Pedro em Teruel.
O postal foi enviado pela Gemma.  

A lenda dos Amantes de Teruel terá acontecido no século XIII em Teruel. 
Na cidade existiam duas famílias importantes e ricas, os Marcillas e os Seguras. Diego era um Marcilla e Isabel uma Segura.
Os dois apaixonaram-se ainda na infância mas quando já estavam em idade de casar, a família de Diego estava a viver tempos difíceis. O pai de Isabel, sendo o homem mais rico de Teruel, proibiu o casamento. Diego, no entanto fez um acordo com o pai de Isabel, ele deixaria Teruel durante cinco anos para tentar construir sua fortuna e se fosse bem sucedido ao fim desses 5 anos voltaria para casar com Isabel.  
Durante 5 anos não se ouviu falar de Diego e no diz em que se completavam os 5 anos, o pai de Isabel casou-a com Dom Pedro de Azagra de Albarracín.

Ediciones Sicilia S. A.
Logo após a cerimónia do casamento ouviu-se alguma confusão numa das portas da cidade. Os vigias informaram que Diego Marcilla voltava com grandes riquezas e com a intenção de se casar com Isabel. Diego não tinha contado o dia em que fez o acordo com o pai de Isabel enquanto este tinha. 
Diego correu para os pés de Isabel e pediu-lhe para casar com ele. Isabel recusou, pois era impossível; ela já havia se casado. Em seguida, Diego pediu apenas um beijo mas Isabel recusou.
Ao ouvir isto Diego não conseguiu superar a separação entre ele e seu amor, e com um suspiro ele morreu nos pés de sua amada Isabel. No dia seguinte, durante o funeral de Diego Marcilla, Isabel apareceu vestida com o seu vestido de casamento. Isabel avançou pela igreja e deu um beijo ao homem que tinha recusado mas ao fazê-lo Isabel morreu, caindo prostrada no corpo do homem que ela amava.

As duas mortes causadas por amor inspiraram os cidadãos de Teruel e eles exigiram que os dois fossem enterrados lado a lado, de modo que, pelo menos na morte eles pudessem estar juntos. Este pedido foi concedido pela igreja. A fama do casal logo se espalhou através da Espanha e em 1560 suas múmias foram exumadas e colocadas nos túmulos onde agora se encontram.
Os túmulos são esculpidos em mármore e têm os escudos das famílias Marcilla e Segura, mas a parte mais atraente dos túmulos são as tampas: numa Diego, forte e bonito, na outra Isabel, radiante e ainda mais bonita, ambos estendendo o braço um ao outro mas sem se chegarem a tocar.
De acordo com o professor Antonio Beltrán, a lenda cresceu quando duas múmias foram encontradas na Igreja de San Pedro em 1555; e acredita-se que eram Diego Marcilla e Isabel Segura, os amantes.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Peñiscola - Espanha

Não sei se perdoo à Ana já ter ido pelo menos duas vezes a Espanha e ainda não ter vindo a Portugal. Eu já lhe disse que a comida aqui é melhor mas apesar de ter vontade de provar as nossas iguarias, os preços dos voos para Portugal dão-lhe voltas ao estômago. 
Da outra vez que esteve em Espanha enviou-me um postal de Valência, desta vez enviou este de Peñiscola. 

Peñiscola  é uma cidade na Comunidade Valenciana com cerca de 6500 habitantes. 
Esta cidade medieval entra pelo mar adentro através de um formigueiro de ruas curvas em torno do castelo templário, o castelo do Papa Luna, que sobressai da rocha em que assenta o centro histórico. 

Sa Boadella - Espanha

A Gemma vive em Barcelona e os pais têm uma casa em Lloret de Mar, por essa razão vai até lá muitas vezes para aproveitar as praias. 

TRIANGLE POSTALS * Foto © Ricard Pla
Sa Boadella é praticamente a única praia virgem de Lloret de Mar. As suas águas cristalinas, a areia dourada e a tranquilidades desde local pouco explorado, fazem desta praia um lugar ideal para desfrutar de uma visita à Costa Brava.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Mosteiro de São João de Tarouca

Estive pela última vez em São João de Tarouca há quase dois anos. É claro que procurei postais, no entanto os que encontrei não eram grande coisa, apesar disso comprei um. A Ninocas teve mais sorte que eu e encontrou uns bem mais bonitos, ainda bem que me enviou um ;) 

Nunes de Almeida Editores www.postaisdeportugal.com
O Mosteiro de São João de Tarouca, localizado na encosta da Serra de Leomil, no distrito de Viseu, ergue-se num grande vale, ao fundo do qual corre o rio Varosa. Inicialmente foi um ermitério mas, em 1152, após a vitória de D. Afonso Henriques sobre os mouros em Trancoso, foi lançada a primeira pedra da igreja conventual cisterciense. O mosteiro foi o primeiro a ser construído no país pela Ordem de Cister. O dormitório novo e torre sineira foram construídos no século XVI. A última fase das obras de ampliação do mosteiro decorreu no século XIX. Em 1938 seriam restaurados os retábulos, nomeadamente o de São Pedro, atribuído a Grão Vasco. Nesta abadia repousa D. Pedro Afonso, um dos filhos bastardos do rei D. Dinis, num enorme sarcófago em pedra de granito encimada pela estátua jacente e decorado com cenas de caça. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-mosteiro-de-sao-joao-de-tarouca-20744

Alto Douro Vinhateiro

Estes belos postais, também enviados pelo Paulo, são o resultado do Concurso de Fotografia do Douro de 2010. As fotos são todas muito bonitas mas a minha preferida é a do 2º postal. 

Douro Valley - Portugal | © Concurso de Fotografia do Douro 2010 | Luís Silva Ramos
O Vale do Douro também podia ser chamado de vale encantado tal a beleza e encantamento que as suas paisagens oferecem.

 Douro Valley - Portugal | © Concurso de Fotografia do Douro 2010 | Manuel Prates
Criada em 1756 por iniciativa do governo do Marquês de Pombal, como a primeira região demarcada e regulada no mundo, o Alto Douro Vinhateiro, é um exemplo excecional de uma região tradicional que vive em torno da produção vinícola, seja do afamado vinho do Porto, seja dos mais recentes vinhos de mesa de grande qualidade. 

 Douro Valley - Portugal | © Concurso de Fotografia do Douro 2010 | Rui Ademar Pires
Todos esses vinhos provêm dos socalcos que rodeiam o rio Douro e os seus afluentes, onde muros de xisto suportam alas de videiras carregadas com cachos de uva branca ou tinta.

 Douro Valley - Portugal | © Concurso de Fotografia do Douro 2010 | Sónia Arrepia
Não só a paisagem é alterada pela produção do vinho, mas também o ritmo da vida dos durienses. Se o Inverno é marcado pela calma e pelo sossego, que parece transparecer nas videiras despidas, a transição do verão para o outono traz a azáfama das vindimas, com um descer e subir de cestos e tesouras de poda, nas encostas povoadas por trabalhadores.

Douro Valley - Portugal | © Concurso de Fotografia do Douro 2010 | Rui Ademar Pires
Reconhecendo a importância da paisagem e das atividades tradicionais de produção de vinho, em 2001, a UNESCO classificou como Património Mundial 24 600 hectares do Alto Douro Vinhateiro, repartidos por 13 concelhos. - in: http://www.dourovalley.eu/poi?id=6915&r=9

Igreja de Stª Maria - Marvão

Hoje em dia é raro receber postais todos os dias e também é raro receber muitos postais num só dia, no entanto, há dias, raros, muito raros, em que os postais são tantos que nem cabem na caixa. A semana passada aconteceu algo assim. O Paulo enviou-me um envelope cheio de postais, não os contei mas deviam ser entre 100-150. Imagino que o carteiro tenha tocado à campainha para os entregar. Desses postais todos irei mostrar apenas alguns e começo com este da Igreja de Santa Maria em Marvão.

Fotografia de João José Bica * Edição da CMM
Existem referências à paróquia de Santa Maria desde 1321, altura em que foi entregue à Ordem do Hospital, liderada pelo Priorado do Crato nesta região alentejana.
A igreja foi construída perto do Castelo, em estilo gótico. Foi remodelada durante o séc. XVII, facto que testemunha a expansão demográfica que a vila atingiu e que não se voltou a repetir até aos nossos dias, conservando intemporalmente as suas características medievais.
Transformada em Museu Municipal, em 1987, ainda podemos reconhecer a função religiosa na estrutura e numa capela do séc. XVIII, revestida de painéis de azulejo figurativos e com um altar de talha barroca.
No espaço museológico, encontram-se peças arqueológicas encontradas nas proximidades e peças etnográficas que ajudam a fazer a leitura histórica de Marvão. Destaca-se o núcleo dedicado às crenças populares e mezinhas, que ainda hoje se encontram e praticam nesta região. - in: https://www.visitportugal.com/pt-pt/print/poi/138213

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Mosteiro da Batalha

Não sei se alguma vez coloquei aqui algum postal do Mosteiro da Batalha mas se o fiz foi há muito, muito tempo. Já visitei o mosteiro 2 vezes, quer dizer, a última vez não entrei, apenas tirei fotos ao exterior, que por si só já vale a pena a visita. 
Como disse, já lá fui duas vezes, a última vez foi o ano passado. Este ano em Abril, foi a vez de a Vera lá ir e de me enviar um postal. 


© JAMP - Edições Turísticas
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitectura portuguesa e europeia.
Este excepcional conjunto arquitectónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de Agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projecto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que actualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.
D. João I doou-o à ordem de S. Domingos, doação a que não foram alheios os bons ofícios do Doutor João das Regras, chanceler do reino, e de Frei Lourenço Lampreia, confessor do monarca.
Na posse dos dominicanos até à extinção das ordens religiosas em 1834, o monumento foi depois incorporado na Fazenda Pública, estando hoje na dependência do IGESPAR, assumindo-se como um espaço cultural, turístico e devocional.
Monumento nacional, integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983. - in: http://www.mosteirobatalha.pt/pt/index.php?s=white&pid=172

11º Aniversário Postcrossing

Quando se trabalha aos fins-de-semana perdem-se muitas coisas, uma delas são os encontros Postcrossing!! Falhei mais um aniversário. Não fui eu mas o Zé a Ninocas foram e enviaram-me estes bonitos postais. Ontem recebi um terceiro postal, enviado pelo Luís, mas é repetido e também foi enviado durante um encontro. 

© Foto João Almeida * © Portugal Souvenir
 A rua mais fotografada de Lisboa é provavelmente a Rua da Bica de Duarte Belo. Fica no histórico e pitoresco bairro da Bica, um dos bairros mais típicos da cidade, conhecido pelos seus pequenos bares e sobretudo pelo emblemático ascensor que o atravessa. Constantemente fotografado por turistas, o ascensor sobe e desce a colina desde 1892. - inhttp://www.lisbonlux.com/lisbon/bica.html

Photo 2011 Nuno Antunes www.revelamos.com
Em homenagem aos aventureiros envolvidos nos Descobrimentos Portugueses (séculos XV e XVI) ergue-se na margem direita do Tejo o Monumento aos Descobrimentos. Na caravela estilizada figuram 32 heróis portugueses liderados pelo Infante D. Henrique, grande impulsionador da epopeia. 

Vila Viçosa

Eu já estive em Vila Viçosa, visitei o Paço Ducal e já tinha este postal. Não faz mal, estava em branco! Nas últimas semanas tenho recebido uns quantos postais repetidos, coisas que acontecem quando já se têm mais de 8000 postais. 
O postal que eu já tinha foi comprado por mim, este foi enviado pela Gracinha. 

Nunes de Almeida Editores
O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII.
Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitectura civil portuguesa, onde estadiaram personalidades de grande projecção nacional e internacional.
De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.
A implantação da República em 1910 levou ao encerramento do Paço Ducal de Vila Viçosa que, por vontade expressa em testamento por D. Manuel II, reabre portas nos anos 40 do século XX, após a criação da Fundação da Casa de Bragança.
Ao longo de toda a visita ao Palácio predominam os frescos e azulejos seiscentistas, os tectos em caixotões e pintados e as lareiras em mármore que distinguem as diversas salas que acolhem importantes colecções de pintura, escultura, mobiliário, tapeçarias, cerâmica e ourivesaria. - in: http://www.cm-vilavicosa.pt/pt/site-visitar/oquevisitar/Paginas/Palacio.aspx