quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Medina Azahara - Espanha

Ando com vontade de ir à Andaluzia e quando lá for vou querer ir a Córdoba e à Medina Azahara, o novo local UNESCO espanhol que fica a cerca de 6 km's da cidade. Foi exactamente o que fez o Tiago, no seu recente passeio a esta região espanhola. Visitou e claro, comprou postais, alguns deles para partilhar com os amigos. Gracias Tiago. 

© FISA - ESCUDO DE ORO, S. A.
Considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes da Espanha, a Medina Azahara foi um complexo mandado construir pelo califa Abderramán III, que se tornou residência, bem como o centro político do califado. O palácio foi construído para sua mulher favorita Al Zahra.
Sua construção foi iniciada em 936 e demorou 25 anos para ser concluído. A residência só durou 70 anos, pois em 1010 foi saqueada e incendiada pelos berberes.
O complexo urbano e residencial foi edificado com arcos, adornos, colunas, paredes e pisos cobertos na sua maior parte por mármore branco, além de usar jaspe, ouro e outros ricos materiais que deram vida a um grande número de salões de recepção, banhos, mesquitas, pátios e jardins. A cidade-palácio poderia ser considerada como o Versallhes árabe.
Os saques, os confrontos e incêndios destruíram a cidade, condenada a ser esquecida e coberta de vegetação. Mas a história mudou em 1910 quando começou o trabalho de escavações, que hoje permite apreciar em alguns salões a riqueza decorativa deste fabuloso recinto, como por exemplo o Salão Rico ou Salão de Abderramán, construído entre 953-957, era usado para a recepção de embaixadas importantes, bem como para celebrar as festas anuais de ruptura do jejum e dos sacrifícios, que ocorreram em Medina Azahara de 971 a 976.
Apesar dos saques e abandono durante séculos, graças ao brilhante trabalho dos restauradores, hoje é possível ao visitar o complexo imaginar todo seu passado de esplendor e ostentação. No entanto, apenas 10% do complexo foi escavado, muito mais há ainda para descobrir.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Europa RR - Grupo 144

Uma igreja da Finlândia e um moinho alemão. 

Quase camuflada entre as árvores, está a Igreja de São João em Hauho. Foi construída provavelmente no início do século XVI. A actual sacristia de tijolos substituiu a antiga medieval. A torre do sino foi construída em 1811. Os sinos da igreja foram transferidos para a nova igreja em 1885.
Existem várias estátuas medievais de madeira na igreja, por exemplo as de São Pedro e Santa Ana.
O postal foi enviado pela Ritva. 

Foto: Reiner Mohr
Quando vi este postal pensei que fosse das Caldas da Rainha, assim de repente pareciam-me os pavilhões do Parque D. Carlos I. Mas não, este é um postal com o moinho de água em Barmstedt, na Alemanha. O Rantzau data de 1863 e ainda funciona quando existe água suficiente. 
Foi o Gerald que enviou este postal. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Encontro Internacional em Ingersoll - Canadá

Os encontros Postcrossing acontecem um pouco por todo o lado mas só alguns têm participações especiais. No passado dia 28 de Julho, a Marie teve a oportunidade de conhecer o Paulo e a Ana num encontro em Ingersoll. 

Postcard design by @GETDesigns ©
Thomas Ingersoll foi um dos primeiros colonos na antiga província do Canadá Superior, actual Ontário. Ingersoll, originalmente Oxford-on-the-Thames, foi renomeada em sua homenagem.
O actual edifício da cãmara municipal substituiu um prédio de tijolos construído em 1857 e que a cidade demoliu em 1990.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Parque Provincial Woodland Caribou - Canadá

Na reunião deste ano do Comité da UNESCO, o Canadá acrescentou mais um local na lista do Património Mundial. Pimachiowin Aki é o primeiro local do país a ser reconhecido pelo seu valor cultural e natural.
Foi o Jason me enviou este postal do Parque Provincial Woodland Caribou que também faz parte deste local.

Pimachiowin Aki ("A terra que dá vida") é uma paisagem florestal atravessada por rios e repleta de lagos, pântanos e florestas boreais. Faz parte do lar ancestral dos Anishinaabeg, um povo indígena que vive da pesca, caça e coleta. A área abrange as terras tradicionais de quatro comunidades Anishinaabeg (Bloodvein River, Little Grand Rapids, Pauingassi e Poplar River). É um exemplo excepcional da tradição cultural de Ji-ganawendamang Gidakiiminaan ("manter a terra"), que consiste em honrar os dons do Criador, respeitando todas as formas de vida e mantendo relações harmoniosas com os outros. Uma rede complexa de locais de subsistência, locais de habitação, rotas de viagens e locais cerimoniais, muitas vezes ligados por vias navegáveis, incorpora essa tradição.

Além das terras das quatro Primeiras Nações Anishinaabe, a área também inclui os Parques Provinciais Atikaki e South Atikaki, o Parque Provincial Woodland Caribou e a Reserva de Conservação Eagle-Snowshoe.

O parque provincial Woodland Caribou é um parque selvagem de 450.000 hectares no noroeste de Ontário. 
O acesso ao parque só é feito através de hidroavião ou canoa. Este parque selvagem é um paraíso para os canoístas, oferecendo quase 2.000 km de rotas de canoa mantidas numa infinidade de rios e lagos. 

domingo, 19 de agosto de 2018

Lago Powell - EUA

A Linda enviou-me este postal que pelo caminho arranjou uma "arranhadela" bem ali no meio. Não havia necessidade!! Vamos fazer de conta que ali no meio está uma cascata. 

Photo © Chuck Lawsen
O Lago Powell é um lago artificial, criado a partir do rio Colorado para a construção da Barragem Glen Canyon, que foi concluída em 1963. Com quase 300 km de comprimento, está localizado entre o Arizona e Utah. A área é muito popular como local de recreação, onde são praticados vários desportos aquáticos. Devido à sua paisagem, tem sido palco de vários filmes, incluindo o clássico de ficção científica "Planeta dos Macacos", filmado em 1967.
O lago tem o nome do explorador John Wesley Powell, um veterano da Guerra Civil americana que em 1869 explorou e desceu o rio Colorado até chegar ao oceano Pacífico. 

Encontro em Jyväskylä - Finlândia

Nos dias 3, 4 e 5 deste mês realizou-se em Jyväskylä, na Finlândia, um encontro internacional que juntou cerca de 100 postcrossers de vários países. A Anna-Maria e a Heidi enviaram-me estes dois postais. 

O castelo de Olavinlinna, situado numa pequena ilha no Lago Saimaa, foi fundado em 1475 pelo nobre sueco Erik Axelsson Tott. Foi uma das fortalezas mais modernas na sua época, consistindo numa cidadela, um pátio e cinco torres de canhão redondas.
Após a guerra finlandesa de 1808 - 1809 a Finlândia tornou-se uma parte autónoma da Rússia. O castelo perdeu sua função estratégica e tornou-se uma atracção turística.

Illustrated by Jonna Markkula
Já recebi postais de vários encontros mas não me lembro de nenhuns que tivessem tantas assinaturas. Não há muito espaço nos postais mas a Heidi disse que alguns postais conseguiram ter 72 assinaturas. Também disse que foram assinados e enviados 2301 postais!!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

FI-3279389

Uma cascata finlandesa.

Kuva: Markku Yli-Tepsa
FI-3279389, enviado pela Tiia.
Hepoköngäs é uma das mais belas e famosas cascatas da Finlândia, sendo mencionada em praticamente todos os guias turísticos da região de Kainuu.

Llanrwst - País de Gales

A semana passada a Gemma viajou para o País de Gales e começou logo a enviar postais. Chegou na segunda e na quarta recebi este postal com uma ponte e um salão de chá em Llanrwst. 

Tu Hwnt i'r Bont, a casinha que se vê do outro lado da ponte Inigo Jones, foi construída em 1480. Alguns anos depois, o edifício foi usado como o tribunal daquela zona. Daqui os criminosos mais perigosos eram levados para Tan y Craig em Llanrwst, onde poderiam ser enforcados junto à antiga cadeia.

Picture Copyright © 10-99-11-11
Ao longo dos séculos Tu Hwnt i'r Bont foi abandonada várias vezes e foi reconstruída e restaurada graças à generosidade dos habitantes da cidade. Durante o último século, a Tu Hwnt i'r Bont foi adquirido pelo National Trust, que desde então aluga o edifício há mais de 50 anos.
A decisão tomada pelo arrendatário original, há mais de meio século, de transformar Tu Hwnt i Bont num salão de chá tradicional galês provou ser um sucesso. Até hoje a receita dos scones é a original e continua a ser um segredo bem guardado.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Fábrica de Seda em Derby - Inglaterra

Dos 31 locais UNESCO no Reino Unido, faltam-me apenas 2 e não me parece que os vá ter tão cedo. Há dias a Julia enviou-me este postal com a fábrica/moinho de seda em Derby, uma das Fábricas no Vale do Derwent. 

As Fábricas no Vale do Derwent  foram o berço do sistema de fábricas. Foi por essa razão que foram adicionadas à Lista do Património Mundial da UNESCO em 2001.
Foi no Vale do Derwent que - graças ao trabalho pioneiro de Richard Arkwright, Jedediah Strutt, os irmãos Lombe e outros - os ingredientes essenciais da produção fabril foram combinados com sucesso. A energia da água foi aplicada e usada com sucesso pela primeira vez numa escala relativamente grande. Não só a fiação da seda e do de algodão sofreram uma revolução com consequências dramáticas para a economia britânica, como também o sistema modelo de Arkwright ensinou e inspirou desenvolvimentos em outros países e indústrias.

© Millstone Cards
Os primeiros passos para fábricas totalmente mecanizadas foram dados quando os irmãos Lombe montaram uma fábrica de seda em Derby no início dos anos 1720, com base em exemplos vistos na Itália.
As máquinas de fiação de seda nesta fábrica foram baseadas em máquinas estudadas por John Lombe na Itália - os projectos destas foram copiados e contrabandeados para a Inglaterra, tornando-se num dos primeiros exemplos de espionagem industrial.
O layout das fábricas, com um grande número de pessoas em dois prédios realizando vários processos, foi o protótipo da  fábrica moderna e foi um modelo para as fábricas têxteis posteriores construídas por Arkwright e parceiros 50 anos depois.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Catedral de Hertogenbosch - Holanda

Ao programar a minha última viagem à Holanda, ainda tentei colocar Hertogenbosch no meu roteiro mas já me ficaria fora de mão. Fica para a próxima viagem ao país das túlipas. 

A Catedral de São João é uma catedral católica em estilo gótico, na cidade de 's-Hertogenbosch. É considerada o ponto alto do gótico da região de Brabante. Impressiona pela sua enorme dimensão e ricas esculturas. É única na Holanda com arcobotantes duplos e única no mundo a ter sobre eles 96 figuras esculpidas inspiradas nas obras do pintor do século XV e XVI, Jeroen Bosch. 

NL-4160749, enviado pela Annelies.
A actual catedral foi originalmente uma igreja paroquial, em 1366 tornou-se capitular e em 1559 foi elevada a condição de catedral da nova Diocese de 's-Hertogenbosch. A catedral recebeu em 22 de Junho de 1929 o título de Basílica Menor.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Porta Holsten, Lübeck - Germany

A Porta Holsten é uma das relíquias das fortificações da cidade medieval de Lübeck e uma das duas portas da cidade que ainda continuam de pé. Conhecida pelas torres redondas e entrada em arco, é considerada  um símbolo da cidade. Juntamente com o centro histórico de Lübeck, está classificada como Património Mundial da UNESCO desde 1987.
O primeiro postal foi enviado pela Sabine em 2009 e o segundo é um oficial enviado pela Franzi.

A Porta Holsten é uma das atracções turísticas mais famosas de Lübeck. 
Juntamente com a Porta de Brandemburgo, a Catedral de Colónia e da Igreja de Nossa Senhora em Munique, a Porta Holsten em Lübeck é um dos edifícios alemães mais conhecidos no mundo.

Na Idade Média, Lübeck era considerada uma cidade importante graças ao sucesso dos comerciantes da cidade. A Porta Holsten tornou-se o símbolo orgulhoso de Lübeck como uma cidade imperial livre.
Construído entre 1464 e 1478, o propósito deste pórtico imponente contemplava o papel de baluarte de defesa e manifestação de prestígio. Compreensível visto que Lübeck foi durante séculos a cidade mais importante no comércio marítimo do norte da Europa.

© Schöning GmbH & Co. KG
DE-7361938, enviado pela Franzi.
No topo da arcada que assenta nas duas enormes torres redondas encontramos o brasão da cidade e a inscrição em Latim CONCORDIA DOMI FORIS PAX – harmonia em casa, paz externa. Duas estátuas de leões figuram como majestosos guardiões da entrada da cidade. No interior, o Museu Holstentor exibe modelos históricos de navios, armaduras, armas e instrumentos mercantis que nos dão uma visão sobre o tempo da Liga Hanseática. - in: https://www.vagamundos.pt/lubeck/

domingo, 5 de agosto de 2018

Via Romana de Murça

Julgo que este é o meu 1º e único postal de Murça. Foi enviado pela Inês por ter ganho uma lotaria dela. 

São inúmeros os vestígios deixados pela presença e civilização romana no actual território português, de que o concelho de Murça não foi excepção.
A Ponte romana, sobre o rio Tinhela, era, no tempo dos romanos, o único meio de ligação entre o nascente e o poente do concelho, por onde terão passado algumas legiões de tropas romanas, povos que dominaram a Península Ibérica após vencerem os lusitanos.
Mesmo na actualidade, há cerca de duas décadas, era por ali que as populações do Vale de Cunho, Pópulo e sobretudo do Cadaval, passavam para se deslocarem a pé à sede do Concelho, nomeadamente para irem à feira, ou aquando da apanha da azeitona.
Esta ponte, mantém ainda hoje alguns lanços de calçada romana, que em breves trechos, ainda é original. Crê-se que essa estrada romana fazia a ligação a Chaves, Braga e outras regiões da Ibéria.
Com alguns quilómetros de extensão ainda hoje se encontra em perfeito estado de conservação. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-via-romana-de-murca-20875

Moinhos da Pinhôa - Portugal

Nestes últimos dias recebi esta bela surpresa por parte da Leninha. 

Representativos da região Oeste, os moinhos de vento estão fortemente presentes no concelho da Lourinhã, tendo o moleiro sido uma das profissões mais emblemáticas do território.  
No concelho existem cinco moinhos visitáveis, estando estes localizados na Pinhôa, na freguesia da Moita dos Ferreiros. Após o restauro dos cinco moinhos, três mantêm a sua actividade tradicional e os restantes foram transformados (um em bar e o outro em habitação de férias). Estes moinhos são um marco distintivo na paisagem rural e também a evidência da sabedoria e técnica popular no aproveitamento das potencialidades endógenas do seu meio envolvente. 

Foto e Grafismo: Acácio Soares
Em termos de visita, é um casal de moleiros que, de bom grado, abre a porta do moinho central. Como entendido, o Sr. Francisco (o moleiro) explica todos os processos de funcionamento. Começa por pôr o moinho a trabalhar, com a necessária ajuda eólica, de seguida começa por explicar que há dois sistemas de moagem, um para o milho e outro para o trigo, onde são utilizados diferentes tipos de pedras nas mós. Por fim, ensina a regular a finura da farinha e como se pode colocar a funcionar uma ou outra mó, ou ambas. - in: http://www.cm-lourinha.pt/moinhos-de-vento-

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

13º Encontro Postcrossing - Setúbal

Setúbal foi o local escolhido para festejar mais um aniversário do Postcrossing, o 13º.  Houve bolo de aniversário, choco frito e claro, postais. As queridíssimas Gracinha, Inês e Vitória lembraram-se de mim enviando-me estes belos postais.

Fotografia: João Dionísio

Na faixa costeira da região de Setúbal podemos frequentemente observar exemplares do roaz-corvineiro (Tursiops truncatus), considerado um dos ex-libris faunísticos da região.
A área compreendida entre a Costa Atlântica (Galé e Arrábida) e o Estuário do Sado é habitada por uma das três únicas comunidades daqueles mamíferos residentes no espaço marítimo europeu.
Grupos destes sociáveis animais, chamados “roazes”, supostamente, a partir do costume de roerem as malhas que os pescadores deitam ao mar, procuram diariamente a maré favorável para se deslocarem até à área estuarina, dirigindo-se às zonas de esteiros e de sapais, na procura de alimento, principalmente de chocos, robalos e taínhas, num consumo que pode atingir até dez quilos por dia.
Estima-se que vivem 50 anos ou mais, com as fêmeas a registarem uma longevidade maior do que os machos. - in: http://visitsetubal.com.pt/golfinhos/

Postais de Tróia
Situada numa zona de grande beleza natural, a Península de Tróia é uma faixa de areia dourada com cerca de 17km de comprimento e 1,5km de largura, rodeada por um mar azul que faz deste local um destino privilegiado para momentos de lazer. 
As praias de Tróia são famosas pela sua tranquilidade e boas condições que oferecem a todos os visitantes, usualmente praias de larga extensão que consagram espaço e condições para todos. 
Hoje em dia Tróia oferece as mais variadas infra-estruturas e serviços, entre alojamento, restauração, parque de diversões, campos de ténis e golfe, entre outras, estando a decorrer uma profunda remodelação urbano-paisagística que pretende remodelar as construções decorridas nas décadas de 60 e 70 do século XX, destinadas a um turismo de massas, entretanto degradadas.  - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-peninsula-de-troia-19706

© Foto: C. Monteiro / © Casa dos Postais
O Forte de São Filipe foi construído durante a ocupação espanhola, com início em 1582, no reinado de Filipe I, como forma de reforçar a defesa de Setúbal contra a pirataria, que já desde o reinado de D. Afonso IV, era preocupação, e este rei iniciou por volta de 1350, a construção das primeiras defesas da cidade. 
Com a restauração da independência, em 1640, D. João IV manda ampliar as defesas e a sua adaptação ao uso de artilharia. No século XIX um incêndio destruiu a casa do comando. 
Já no século XX, classificado como Monumento Nacional, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, fez obras de restauro e o forte foi adaptado para funcionar como pousada.
 No interior do forte, além da antiga casa do governador, agora pousada, existe também uma capela com a particularidade de ser totalmente revestida de azulejos, de Policarpo de Oliveira Bernardes. - in: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-fortaleza-de-sao-filipe-de-setubal-14138

Vime - Madeira

Há umas semanas viajou até à Madeira com as suas meninas e encontrou este postal no Funchal. Achou que iria ficar bem na minha colecção de velhotes. Ele sabe que gosto de postais com velhotes mas não sabe que a minha mãe trabalhou com vime há uns anos atrás. A minha mãe trabalhou em Gonçalo, onde a tradição de trabalhar o vime ainda se mantém, e estas pessoas trabalham na Camacha, onde a indústria do vime tem a sua origem em 1850. É na Camacha que se concentra a maior produção deste tipo de artesanato na região. 

Fotografia: Miguel Perestrello
As árvores que dão origem a estes trabalhos – Vimeiros, crescem em terrenos onde abunda a água e cada planta pode produzir entre 2 e 5 quilos de vime. Depois de cortado, o vime tem de ser descascado e seco, seguindo então para a fase de transformação. 
Antes de serem usados para fazer cestos ou mobiliário, as canas passam por um processo de tratamento onde são fervidas para lhes conferir elasticidade e torná-las mais fáceis de manejar. É este processo que lhes confere uma cor acastanhada, em vez do branco de origem.
O vime é utilizado no fabrico de objectos com utilidade doméstica, de todos os tamanhos e feitios, entre os quais, malas, caixas, cadeiras, mesas, móveis, entre outros. 
Existem ainda peças de mobiliário de todo o género, em especial cadeiras, canapés e mesas, a par de outros artigos como cestos agrícolas, utilizados nas vindimas por toda a ilha, bem como, os “carros de cestos” do Monte onde se concentra uma parcela significativa desta indústria.
Actualmente a maior parte da produção é destinada à exportação, principalmente para a países da Europa central e Estados Unidos. - in: http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/produtos-regionais/vimes