terça-feira, 1 de março de 2022

Palácio da Pena

Temos palácios muito bonitos em Portugal mas se perguntarmos à maioria dos portugueses qual é o mais bonito deles todos, aposto que o escolhido será o Palácio da Pena. Não faltam títulos e reconhecimentos à sua beleza e exuberância. É uma das 7 Maravilhas de Portugal, Património Mundial da Humanidade, o mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do Romantismo e até um dos 10 lugares no mundo que parecem ter saído de um conto de fadas.  
Não admira que já tenha vários postais de lá. Estes foram enviados pela Nídia, pela Vitória, pela Joana Borda d'Água, pela Ninocas e pela Joana Duarte. 
 
Fotos: Izhar Perlman, Manuel Pinturache, Nuno Perestelo * Edições 19 de Abril
O Palácio da Pena é umas das principais expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.

© Sergiy Scheblykin 2016
No século XIX a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o rei-consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes.
No tocante à área do antigo convento, promoveu-lhe diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de Verão. O novo projecto foi encomendado ao Barão von Eschwege.

Em Sintra, os trabalhos decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847, segundo o projecto do alemão, mas com intervenções decisivas ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos do rei-consorte. 
Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado para a sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que à época gerou grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento. A viúva de D. Fernando procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de compra por parte de Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.

 Rufino & Rufino Lda
Com essa aquisição, o Palácio passou para o património nacional português, integrando o património da Coroa.
Durante o reinado de Carlos I de Portugal, a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se a residência predilecta da Rainha D. Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.
Após o regicídio, a Rainha D. Amélia retirou-se ainda mais para o Palácio da Pena, rodeada de amigas e dos seus cães de estimação. Aqui recebia amiúde a visita do filho, Manuel II de Portugal, que nele tinha os seus aposentos reservados. 

Vistal Gráfica, Lda * Photo: Boris Stroujko - folotia.com
Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu, com a designação oficial de Palácio Nacional da Pena. Em 1945, a rainha D. Amélia, de visita a Portugal, voltou ao Palácio da Pena, onde pediu para estar sozinha durante alguns minutos: era o seu palácio predilecto. - in: wikipédia

Sem comentários: