quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Paraty - Brasil

Em 2012 quando recebi os dois primeiros postais de Paraty, enviados pela Déa, disse que quando fosse ao Brasil iria lá. Os anos passaram, eu já fui ao Brasil, não fui a Paraty e entretanto chegou outro postal de lá, este enviado pela Luzia. Com estes postais, tudo o que já me falaram de lá, com as imagens que já vi na net e pelo facto de estar na lista de tentativas da Unesco, tem tudo para ser um daqueles lugares muito a meu gosto, logo, Paraty continua na minha lista.

Design / Foto: H. Seelaender
 Paraty situa-se no litoral oeste do estado do Rio de Janeiro. 
Ao contrário do que aconteceu na maioria das cidades do Brasil, Paraty foi uma cidade planejada. Engenheiros militares portugueses, cientes da vocação portuária da cidade e da necessidade de defesa do local, definiram como seriam as ruas e onde ficariam as igrejas, praças, cadeia, câmara, fortes e as áreas residenciais. Seguiram o padrão das cidades portuguesas onde as igrejas serviam de balizamento e pólo de atracção residencial. 

Foto: Paulo Laborne
 As casas foram construídas acima do nível da rua por causa da invasão das águas das marés, previstas para entrar e limpar a cidade, principalmente dos estrumes de cavalos e burros de cargas que constantemente passavam pela cidade. 
O calçamento das ruas de Paraty com pedras irregulares - conhecido como pé-de-moleque - começou no século XVIII, graças ao desenvolvimento trazido pelo ciclo do ouro. Entretanto, foi a riqueza gerada pelo ciclo do café que terminou por calçar todas as ruas. As pedras eram necessárias porque as tropas de mulas, carregadas com ouro ou café, faziam grandes atoleiros nos dias de chuva e nuvens de poeiras nos dias de sol. - in: http://www.paraty.tur.br/centro_historico.php

 Design / Foto: H. Seelaender
Esta é a Rua da Praia e faz-me lembrar algumas ruas de Angra do Heroísmo. Em certas alturas, esta rua é inundada pelas águas da maré alta, que refletem o seu casario, espectáculo que atrai a atenção dos turistas. Já tem a minha atenção, só falta a minha visita.

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