Port Arthur na Tasmânia, Austrália, é um dos 11 Sítios das Colónias Penais Australianas classificados como Património Mundial da Humanidade em 2010. Estes postais estavam nos meus favoritos e foram enviados pela Alison.
A primeira ideia de colonização da Austrália foi torná-la uma colónia penal. Nesse sentido, durante os séculos 18 e 19 o Império Britânico estabeleceu uma série de sítios penais, situados ao longo da faixa costeira, principalmente em redor de Sidney e na Tasmânia, e também na ilha de Norfolk e Fremantle.
Eles abrigaram dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças, condenados pela justiça britânica para o trabalho forçado nas colónias. Cada um dos sítios tinha uma finalidade específica, tanto em termos de encarceramento punitivo e de reabilitação através do trabalho forçado para ajudar a construir a colónia.
Port Arthur é o maior antigo presídio australiano. É Património Mundial, Património Nacional, uma das maiores áreas de museu ao ar livre e a mais atracção turística da Tasmânia.
Mike Calder
Photography
Igreja de
madeira e pedra do Port Arthur, construída
em 1836-37
é uma homenagem duradoura
aos condenados que a construíram.
A igreja podia acomodar mais de mil pessoas durante as celebrações. Nunca chegou a ser consagrada, devido ao
seu uso pelos prisioneiros
de diferentes
religiões, mas representou o objectivo das autoridades em reformar população
condenada através da religião.
A igreja foi destruída pelo fogo em 1884 e foi objecto de
trabalhos de conservação ao longo
do século
XX.
Photographs by Dennis Harding
Agora, uma imponente
ruína, a prisão de Port Arthur
foi construída
em 1843 como um moinho de farinha
e celeiro. Em 1857 foi
convertido numa penitenciária, capaz
de alojar
mais de 480 presos
em acomodações de
dormitório
e apartamentos
separados.
A prisão
também continha
um refeitório, biblioteca, capela
católica e oficinas.
O edifício
foi destruído por um fogo
em 1897
e ficou abandonado
até ao início de um programa de
conservação na década de
1960.
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