sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Port Arthur - Austrália

Port Arthur na Tasmânia, Austrália, é um dos 11 Sítios das Colónias Penais Australianas classificados como Património Mundial da Humanidade em 2010. Estes postais estavam nos meus favoritos e foram enviados pela Alison. 

A primeira ideia de colonização da Austrália foi torná-la uma colónia penal. Nesse sentido, durante os séculos 18 e 19 o Império Britânico estabeleceu uma série de sítios penais, situados ao longo da faixa costeira, principalmente em redor de Sidney e na Tasmânia, e também na ilha de Norfolk e Fremantle.   
Eles abrigaram dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças, condenados pela justiça britânica para o trabalho forçado nas colónias. Cada um dos sítios tinha uma finalidade específica, tanto em termos de encarceramento punitivo e de reabilitação através do trabalho forçado para ajudar a construir a colónia.
Port Arthur é o maior antigo presídio australiano. É Património Mundial, Património Nacional, uma das maiores áreas de museu ao ar livre e a mais atracção turística da Tasmânia. 

Mike Calder Photography
Igreja de madeira e pedra do Port Arthur, construída em 1836-37 é uma homenagem duradoura aos condenados que a construíram.
A igreja podia acomodar mais de mil pessoas durante as celebrações. Nunca chegou a ser consagrada, devido ao seu uso pelos prisioneiros de diferentes religiões, mas representou o objectivo das autoridades em reformar população condenada através da religião.
A igreja foi destruída pelo fogo em 1884 e foi objecto de trabalhos de conservação ao longo do século XX.

Photographs by Dennis Harding
Agora, uma imponente ruína, a prisão de Port Arthur foi construída em 1843 como um moinho de farinha e celeiro. Em 1857 foi convertido numa penitenciária, capaz de alojar mais de 480 presos em acomodações de dormitório e apartamentos separados.
prisão também continha um refeitório, biblioteca, capela católica e oficinas.
O edifício foi destruído por um fogo em 1897 e ficou abandonado até ao início de um programa de conservação na década de 1960.

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