quinta-feira, 30 de março de 2017

Sítio Arqueológico de Kernavé - Lituânia

Os postais dos últimos 2 posts mencionam uma futura viagem, estes 2 lembram uma viagem do passado. Faz em Setembro dois anos que fui à Lituânia e o Sítio Arqueológico de Kernavé foi onde passei a minha última manhã. Foi uma manhã muito bem passada. A única coisa que não correu bem foi não ter visto quaisquer postais, nem sequer no museu. Ainda bem que já tinha um enviado pelo Johnson. Este ano, no início do ano recebi outro postal, aliás, o postal do Sarunas foi i 1º postal oficial do ano. 

Kernavé situa-se a 35 kms de Vilnius. Foi uma das capitais medievais do Grande Ducado da Lituânia e hoje em dia é uma atracção turística bastante popular devido, principalmente, ao sítio arqueológico, que é Património Mundial da Humanidade desde 2004. 

Photo by Vaidas Jurgelis, 2015
LT-546985, enviado pelo Sarunas.
O Sítio Arqueológico de Kernavė, situado no vale do rio Neris, representa um excepcional testemunho de cerca de 10 milénios de permanência humana nesta região. 
O que salta logo à vista ao chegar ao local são as impressionantes colinas. Era precisamente esta a imagem que eu tinha do local. Existem 5 e subindo uns quantos degraus, podemos chegar ao topo de todas elas.
Estas colinas são colinas-fortaleza ou castros. Existem mais colinas destas no pais, a maior parte delas, perto de rios e que ao longo dos séculos foram adaptadas pelo homem para servir de habitação e defesa.
Estas 5 colinas formaram uma área defensiva quando Kernavé foi um importante centro do estado da Lituânia nos séculos XIII e XIV. 

As colinas tinham diferentes propósitos. Numa situava-se a casa do grão duque, os comerciantes e artesãos viviam noutra e as outras colinas assumiam um papel mais defensivo.
Em todas as colinas havia pequenos povoados formados por edifícios de madeiras, quintais e ruas delimitadas por cercas. Durante os séculos XIII e XIV terão vivido aqui cerca de 2000 pessoas. 
Embora a cidade tenha sido destruída pela Ordem Teutónica nos fins do século XIV, o local permaneceu em uso até os tempos modernos.
Para além das colinas, o local preservou  antigos vestígios agrícolas, sepulturas e outros monumentos arqueológicos que vão do Paleolítico recente até a Idade Média. 

Catedral de Roskilde - Dinamarca

Para além de Copenhaga também vou querer visitar outros locais perto da cidade. A catedral de Roskilde não fica longe mas por enquanto ainda não está nos meus planos. 
O 1º destes postais também foi enviado pela Margarida e o 2º pelo Genek. 

 A Catedral de Roskilde, na cidade de Roskilde na ilha de Zelândia no leste da Dinamarca, foi a primeira catedral gótica construída em tijolo na Escandinávia, e a sua edificação encorajou a expansão do estilo Gótico de Tijolo por todo o Norte da Europa. 
Foi construída durante os séculos XII e XIII, e incorpora conceitos arquitectónicos tanto góticos como românicos. 

Esta catedral tem sido desde o século XV o principal mausoléu dos monarcas da Dinamarca, o que levou a diversos acrescentos e alterações, sobretudo de capelas fúnebres.  
É uma das maiores atracções turísticas da Dinamarca, contando anualmente com mais de 125.000 visitantes.
Está classificada como Património Mundial da Humanidade desde 1995. 

Igreja de Grundtvigs, Copenhaga - Dinamarca

É mera coincidência que esteja a publicar estes postais precisamente no dia em que eu e uma amiga reservámos os nossos voos para Copenhaga. A Dinamarca só passou a ser um opção para as minhas férias de Junho a apenas algumas semanas mas já há bastante tempo que quero lá ir. Finalmente surgiu a oportunidade e dia 19 de Junho lá vou eu. 
O 1º postal foi enviado pela Paola e a Margarida enviou os outros três. 

A Igreja de Grundtvigs foi erigida em homenagem ao padre, poeta, e reformador dinamarqueses N.F.S. Grundtvig (1783-1882). Esta igreja é referida em termos modernos como uma catedral gótica. 

Foto & produktion: Gronlunds Forlag
O seu construtor e arquitecto Peder Vilhelm Jensen Klint (1853 - 1930) morreu antes da igreja ficar concluída.

Foto & produktion: Gronlunds Forlag
O seu filho, arquitecto e designer, Kaare Klint (1888-1954) prosseguiu com a construção da igreja que terminou em 1940. Kaare Klint também projectou as cadeiras para a Igreja Grundtvigs, feitas de madeira de faia com assentos de vime, um design de mobiliário dinamarquês clássico.

Foto & produktion: Gronlunds Forlag
Graças ao seu aspecto invulgar, é uma das igrejas mais conhecidas da capital dinamarquesa. 

segunda-feira, 27 de março de 2017

NL-3747411

Maastricht é uma cidade no sudeste da Holanda. A sua localização exclui-a dos meu planos quando visitei a Holanda, no entanto e após ver algumas imagens da cidade, talvez a coloque no meu roteiro para uma futura visita. Com seus 1677 monumentos nacionais, que é o segundo maior número numa cidade holandesa, depois de Amesterdão, esta merece uma visita.

Photo: Frans Lemmens
NL-3747411, enviado pelo Fons.
Vrijthof é a maior e mais conhecida praça em Maastricht, com muitos pubs, restaurantes e também estes monumentos que que vêem no postal.
Ao meio encontra-se a Basílica de São Servácio, uma igreja predominantemente românica com importantes esculturas medievais. O túmulo de São Servácio encontra-se na cripta e é um lugar privilegiado de peregrinação;
Sint-Janskerk, uma igreja gótica dedicada a São João Baptista, é a principal igreja protestante da cidade desde 1632. Encontra-se ao lado esquerdo da Basílica de São Servácio, com uma torre vermelha de pedra calcária;
Ao lado esquerdo da basílica está a Hoofdwacht, uma casa de guarda militar do século XVII, usada hoje em dia para exposições.

domingo, 26 de março de 2017

Amesterdão - Holanda

Há exactamente um mês a Ara escrevia-me este postal em Amesterdão. Há dois anos também eu lá escrevi postal e há uma pequena possibilidade de lá voltar a passar este ano, mas ainda nada é certo. 

Photo: JOJJIK
Alguns factos curiosos sobre Amesterdão.
- 165: É o número de canais em Amesterdão. No total, estas vias navegáveis somam mais de 100 quilómetros. Esta rede de canais do século XVII entrou para a lista do Património Mundial da UNESCO em 2010;
- 11.000.000: É o número aproximado de postes de madeira que suportam edifícios de Amesterdão. Todas as estruturas da cidade são suportadas por postes de madeira de 15 a 20 metros de comprimento que afundam através da lama e são fixados numa camada de areia que é 11 metros de profundidade, em média;
- 25.000: É o número de bicicletas que acabam nos canais de Amesterdão todos os anos;
- Existem 1.281 pontes em toda Amesterdão;
- 881.000: Isto é aproximadamente o número de bicicletas em Amesterdão. Curiosamente, existem apenas cerca de 799.400 pessoas vivem na cidade.
- 2.500: É o número aproximado de casas barco em Amesterdão.

Casamatas de Bock - Luxemburgo

Uma das coisas mais fixes que se podem fazem na cidade do Luxemburgo é visitas as casamatas. Bem, se não gostarem de lugares apertados e escuros, é melhor não irem. Eu gostei e recomendo.
O Luís passou pelo Luxemburgo há pouco tempo. Não se se visitou as casamatas mas enviou um postal de lá, ao qual junto um que eu comprei quando lá fui. 

Editions Gropalux
Em 963, o conde Siegfried construiu um castelo fortificado no promontório de Bock, que logo se tornaria o berço da cidade. Ao longo dos séculos, no lado ocidental, foram acrescentadas poderosas muralhas, que, no entanto, não impediram os burgúndios na sua tentativa de conquistar a cidade em 1443. 
As suas defesas foram reforçadas por três anéis fortificados com 24 fortes, 16 outras estruturas defensivas e uma rede única de 23 km de casamatas: estas não só podiam abrigar milhares de soldados e cavalos, mas também abrigavam oficinas, cozinhas, padarias, casas, etc. 
Esse fantástico complexo de cavernas fizeram com que o Luxemburgo um dia fosse conhecido como Gibraltar do norte. 

Em 1867, após a declaração de neutralidade do Luxemburgo, os militares retiraram-se da fortaleza e durante os 16 anos seguintes 90% das defesas foram demolidas. Em 1875, a superestrutura do Bock, uma construção tremenda, foi arrasada. Por sorte parte do complexo não pôde ser destruído ou afectaria a estrutura da cidade e foi preservado. Durante as duas guerras mundiais, as casamatas chegaram a abrigar 35,000 pessoas durante o alerta de bombardeamentos. 

Turnhout - Bélgica

A Luzia esteve na Europa há poucos meses e agora está quase a voltar. Desta vez virá a Portugal. Vamos lá ver se a consigo encontrar outra vez.
Turnhout é uma cidade na província de Antuérpia na Bélgica. A sua beguinage está classificada como Património Mundial da Humanidade desde 1998.

Photo: www.ludoverhoeven.de
Pensa-se que a beguinage tenha sido fundada no século XIII e reconstruída nos séculos XVI e XVII.  Este é um complexo encantador, com as casas ao redor de uma pequena praça triangular com vista pora uma igreja barroca. 
Existe um museu dedicado à beguinage no nº 56.