sexta-feira, 15 de julho de 2016

Nova Iorque - EUA

O mês passado a Celina também foi de férias e viajou até Nova Iorque, a cidade que nunca dorme, tal como ela e o Frank Sinatra disseram. 

ManhattanPostcards.com
Bem, Nova Iorque tem a fama de ser a cidade que nunca dorme mas afinal não é bem assim. Segundo os resultados de uma análise publicada pelo The Wall Street Journal com base em dados recolhidos pela Jawbone, a empresa que criou uma pulseira digital, a popular UP, que rastreia como os utilizadores se movem e dormem, os habitantes de Nova Iorque dormem uma média de 6 horas e 47 minutos por noite. Os habitantes de Melbourne, Austrália são os que dormem mais: 6 horas e 58 minutos, em média, por noite; Os de Tóquio, Japão os que dormem menos: 5 horas e 44. 
Os dados foram recolhidos a partir de centenas de milhares de utilizadores dessas pulseiras, em várias cidades do mundo, e permitem uma perspectiva global dos padrões de sono.

Férias da Luzia

O mês passado a Luzia andou a passear pelo seu Brasil. As férias motivaram uma lotaria, eu ganhei um dos postais e depois chegou ainda mais outro. 

 Foto: Johannes Compaan
Segundo documentação do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), disponível no Museu do  Descobrimento em Porto Seguro, a comunidade de Caraíva é o vilarejo mais antigo do Brasil. Os primeiros Portugueses chegaram por volta de 1530, e por aqui viviam diversas tribos indígenas, a região é conhecida como “Costa do Descobrimento”. 
Caraíva beneficia de diversas protecções ambientais e históricas, nomeadamente da UNESCO, é um dos locais da Costa do Descobrimento classificados como Património da Humanidade. 
Caraíva é o vilarejo mais antigo do Brasil e de facto nada lá faz lembrar a vida moderna. Não há automóveis, rede de telemóvel, as ruas são de areias e a luz eléctrica só chegou em 2007. Apesar da instalação da luz, não existem postes, a fiação é subterrânea para não interferir na paisagem. Cada morador ilumina a sua porta como lhe convêm, luzes em árvores ou na porta das casas, iluminam apenas o suficiente para as noites de lua nova. 

Foto: Ilzo
A Festa Junina em Caruaru, de onde é este postal, é a maior Festa Junina do mundo, segundo registo do Guinness World Records. Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. 
Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de Junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo António. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial. 
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
O mês de Junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo António. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura. - in:  http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
A quadrilha brasileira originou seu nome numa dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. 
A quadrille veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris.
Ainda que inicialmente adoptada pela elite urbana brasileira, esta dança teve seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. 
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do Nordeste do Brasil (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral, o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial e a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa. - in: wikipédia

domingo, 10 de julho de 2016

Parque Nacional da Serra do Cipó - Brasil

Em Setembro vou atravessar o Atlântico pela 1ª vez e vou passar alguns dias a visitar e explorar algumas das cidades históricas de Minas Gerais, de onde vem este postal enviado pela Luzia. Sei que vou andar muito mas não irei propriamente fazer caminhadas como estes amigos. 

Foto: Paulo Laborne * Editora C/Arte
A sua história geológica é complexa e data do período pré-cambriano. 
Além da importância geológica, a Serra do Cipó é considerada um divisor natural das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Doce. A diversidade da sua vegetação é altíssima, e muitas espécies são encontradas somente ali. A fauna é representativa e abriga várias espécies ameaçadas de extinção. Para preservar este património natural, foi criado o Parque Nacional Serra do Cipó. São ao todo cem mil hectares de cerrados, campos rupestres e matas, além de rios, cachoeiras, cânions, cavernas e sítios arqueológicos preservados. - in: wikipédia
O parque nacional foi criado em 1987.

Tunes - Tunísia

Esta estrutura que parece uma mistura de Torre Eiffel com o Big Ben, é a Torre do Relógio em Tunes, a capital da Tunísia. 
O postal é o últimos dos que recebi na última troca com o Emerich.

Carte d'Or
Esta torre com 38 metros de altura situa-se no fim da Avenida Habib Bourguida e foi erguida para comemorar o Dia da Independência, 7 de Novembro. 

sábado, 9 de julho de 2016

Kairouan - Tunísia

Kairouan, ou em português, Cairuão (não confundir com o meu nome Cairrão), é uma cidade do centro-nordeste da Tunísia. Foia primeira metrópole muçulmana do Magrebe, tem a reputação de ser o centro espiritual e religioso da Tunísia e por vezes é referida como a quarta cidade santa do Islão.
Apesar da transferência da capital política para Tunes no século XII, Kairouan continuou a desempenhar o papel de capital espiritual do Magrebe, com os seus treze séculos de cultura islâmica. A cidade foi inscrita pela UNESCO em 1988 na lista do Património da Humanidade.
O 1º destes postais foi enviado pelo Emerich e o outro comprei-o eu na Expo 98. 

Carte d'Or
O seu rico património arquitectónico inclui a Grande Mesquita, com belas portas talhadas em madeira e arabescos de estuque e as 400 colunas de mármore e pórfiro da sala de orações, com inscrições fenícias, romanas e árabes e a Mesquita das Três Portas, entre outras. A almedina, com as suas muralhas imponentes e portas monumentais, abriga belas mesquitas, um antigo poço e centenas de lojas onde as famosas carpetes de Kairouan, de lã pura, são tecidas e vendidas, para além do artesanato em cobre, latão e couro e dos trajes tradicionais, a jebba e o burnous, com ou sem ricos ornamentos. - in: wikipédia

A cidade é conhecida como "a cidade das 50 mesquitas", o Mausoléu de Sidi Sahad, também conhecido como Mesquita do Barbeiro, é uma delas. Na verdade trata-se de uma zauia, um edifício religioso, localizado no interior das muralhas da cidade. Foi construído por Muradid Hammuda Pasha Bey (mausoléu, cúpula e pátio) e Murad II Bey (minarete e madrasa). A sua forma actual data do século XVII.
A mesquita é o local de veneração de Abu Zama' al-Balaui, um companheiro do profeta Maomé, que segundo a lenda, guardou para si três pêlos da barba de Maomé, daí o nome da mesquita. O sepulcro é acessível através de um claustro decorado com cerâmicas e frescos. 

domingo, 3 de julho de 2016

P. N. dos Montes de Cristal - Gabão

Mais uma jóia africana. Confesso que não sei nada sobre o Gabão, quer dizer, só sei que é um país africano. Tal como o postal do Ruanda, este também foi enviado pelo Emerich. 

Photographe: David Harwood
O Parque Nacional dos Montes de Cristal é um dos 13 parques nacionais do Gabão. Está situado nos chamados Montes de Cristal na parte ocidental da meseta Wolue-Ntem, entre a Guiné Equatorial e o rio Ogooué. Inclui os parques gémeos de Mbe e  Monte Sene que foram criados a 4 de Setembro de 2002, com base na sua biodiversidade vegetal excepcionalmente alta e por serem parte de um antigo refúgio de selva tropical que data do Pleistoceno.

Gorilas das Montanhas - Ruanda

Começo este mês de Julho com uma novidade, um belo postal do Ruanda com os igualmente belos gorilas das montanhas. Eu já tinha um postal com gorilas das montanhas do Uganda e agora tenho também este, que tal como o outro, foi enviado pelo Emerich.
O gorila-das-montanhas é uma das duas subespécies de gorila-do-oriente. Há duas populações. Uma é encontrada nas Montanhas Virunga na África Central, em três parques nacionais: Parque Nacional Mgahinga, no sudoeste de Uganda; Parque Nacional dos Vulcões, no noroeste de Ruanda; e o Parque nacional de Virunga, no leste da República Democrática do Congo. A outra população ocorre no Parque Nacional Impenetrável de Bwindi, em Uganda. - in: wikipédia

© by Peter Pftügl
O destino mais famoso do Ruanda, Parque Nacional dos Vulcões é sinónimo de safaris para observação dos gorilas das montanhas e nenhuma visita ao país seria completa sem visitar esses primatas.
O Parque Nacional dos Vulcões é a secção do Ruanda do grande maciço vulcânico chamado Montanhas Virunga que atravessa as fronteiras do Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo. O maciço cobre uma enorme área de mais de 8,000km², abrangendo seis vulcões activos e três vulcões extintos. 
Os gorilas não prestam atenção às fronteiras e costumam fazer a travessia de uns países para os outros, embora a maioria dos grupos possam ser encontrados no Parque Nacional dos Vulcões. O maciço é o lar de cerca de metade dos gorilas das montanhas do mundo - cerca de 400 deles - fazendo do Ruanda provavelmente o melhor lugar na África para um safari de gorilas.
O parque também tem uma ligação histórica com a conservação dos gorilas. Foi a base para o trabalho inovador da primatologista Dian Fossey, que começou na década de 1960 e cujo trabalho é retratado no livro e filme Gorilas na Bruma.