domingo, 1 de março de 2015

Montalegre

Há pouco tempo o Manú foi até Montalegre e claro, comprou postais. Lembrou-se de mim e mandou-me estes. Uns dias depois de receber os postais, a Gracinha enviou-me também um postal de lá, igual a um dos que o Manú tinha enviado, o 1º de Arcos. Não faz mal nenhum!! Obrigada aos dois. 

 Edição: Câmara Municipal de Montalegre
Arcos é um lugar na freguesia de Cervos, no concelho de Montalegre. Neste postal podemos ver a fonte romana de Arcos. 
Esta é uma região de antiga ocupação Humana, rica em vestígios arqueológicos, muitos deles datados do período de ocupação Romana do território. A região é caracterizada, também, pelas belas paisagens naturais, evidenciando-se um bem comum nesta área serrana: a água. 
Daí que muitos lugares e aldeias tentassem desde remotos períodos aproveitar este bem que em muitos locais, brota subterrânea. Na maioria das localidades encontram-se Fontes que durante séculos abasteceram as populações com água pura. 
É o caso desta estrutura granítica, que serviu a população de Arcos durante séculos, lado a lado com o importante Forno Comunitário, símbolo da comunidade rural, perfeitamente enquadrados nesta típica povoação serrana. - in: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-fonte-romana-de-arcos-15817

Edição: Câmara Municipal de Montalegre
O castelo de Montalegre representa um importante ponto de defesa fronteiriço medieval e assegurava as defesas dos vales do Cávado e do Tâmega. Em 1273, ano da concessão do primeiro foral a Montalegre por Dom Afonso III, o castelo ainda não existia, mas em 1281, pelo menos uma parte dele já se erguia em Montalegre, segundo uma carta de D. Dinis a D. Isabel.
Durante a crise de 1383, devido à morte do rei D. Fernando, sem herdeiros masculinos, com sua filha D. Beatriz, casada com o rei de Castela, a reclamar o trono português, o que não interessava por significar a perda da independência, este castelo tomou o partido de D. Beatriz.   A resolução da crise passava pela possibilidade de subir ao trono, ou o filho do Rei Pedro I e Inês de Castro, a viver em Castela, ou João, Grão-Mestre de Aviz, filho de D. Pedro I e da aia de Inês de Castro, Teresa Lourenço, optou-se então pelo segundo, e uma guerra com Castela, que estava ao lado de D. Beatriz.   Já no final desta guerra, por volta de 1385, o castelo foi submetido pelas forças de D. João I, que o doou ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Depois de 1640, com a Guerra da Restauração da independência portuguesa a estrutura defensiva foi modernizada para utilizar artilharia.   Classificado como Monumento Nacional, recebeu já no século XX, obras restauro e nele foi instalado um núcleo museológico. - in: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-castelo-de-montalegre-15822

Edição: Câmara Municipal de Montalegre
A parte detrás do postal identifica esta foto como "vezeira no sopé da Serra da Larouco". Eu pensava que "vezeira" se referia à senhora pastora mas estava enganada, "vezeira" é uma expressão usada em Trás-os-Montes que significa rebanho que se reveza com outro em certas pastagens. 
Já aprendi mais qualquer coisa hoje.

Edição: Câmara Municipal de Montalegre
E aqui temos uma chega de bois, uma parte importante da actividade dos criadores de gado do Terra Quente Trasmontana. De origens ancestrais, as chegas de touros foram impulsionadas nas última décadas como incentivo à criação das raças autóctones portuguesas, principalmente as raças Mirandesa e Barrosã.
Anualmente, no período do Verão realizam-se o Campeonato Nacional de Chega de Bois da Raça Barrosã em Montalegre, e o Campeonato Nacional de Chega de Touros da Raça Mirandesa em Vinhais.
O princípio das chegas de touros é simples: trata-se de aproximar, ou “chegar” dois machos, que manterão as cabeças encostadas para determinar o mais forte. Raramente estas lutas implicam algum tipo de ferimento para algum dos animais tratando-se antes de recriar um processo natural em que os animais se observam, exibem a sua corpulência e, eventualmente tratarão de medir forças, através do encosto das cabeças, apenas o necessário para que um deles sinta estar em desvantagem, isto é, dê sinais de recuo ou de fuga. Em alguns casos, o animal dominante fará uma breve perseguição ao mais fraco, o suficiente para confirmar o seu poder, sem consentir dúvidas ao adversário. As chegas de touros podem durar vários minutos como apenas alguns segundos (ou nem chegar a principiar caso um animal recuse "dar a cabeça"), em que os imponentes animais chegam a pesar 1200Kg no caso da Raça Mirandesa. - in: wikipédia

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