quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Palmira - Síria

Ouvi falar de Palmira não só por ser património da UNESCO na Síria, mas principalmente porque há 10 anos foi notícia quando o Estado Islâmico tomou o controlo da cidade e destruiu grande parte dos seus monumentos. Estes dois templos, como se vêm nos postais, já não existem, ambos foram parcialmente destruídos.  
A cidade foi recapturada pelo Exército Livre da Síria após a queda do governo de Assad em dezembro de 2024, e esperemos que algo seja feito para preservar o que resta. 
 
Foi também em Brescia que encontrei o primeiro destes postais. Foi escrito e enviado de Latakia, a principal cidade portuária da Síria, em 1989.
 
Palmira (hoje, chamada de Tadmor) era uma antiga cidade na Síria central, localizada num oásis a cerca de 210 km a nordeste de Damasco.
A localização estratégica da cidade, aproximadamente a meio da distância que vai do
Mar Mediterrâneo até ao rio Eufrates, tornou-a num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que seguiam aí a sua rota comercial.
Este local alberga as ruínas monumentais de uma grande cidade que foi um dos centros culturais mais importantes da Antiguidade.
A arquitectura e arte de Palmira foram influenciadas por várias civilizações nos séculos I e II, fundindo as técnicas greco-romanas com as tradições artísticas locais e persas.  

A estrutura do templo de Baalshamin remonta à era romana. Foi erguido no século I d.C. e posteriormente ampliado pelo imperador romano Adriano. O templo é um dos edifícios mais importantes e mais bem preservados de Palmira. O edifício foi explodido em agosto de 2015. A sua cela, ou área interior, foi severamente danificada, provocando o colapso das colunas circundantes.
 
O Tetrápilon era um monumento que marcava um importante cruzamento rodoviário ao longo da rua com colunatas de Palmira. Era um testemunho da grandeza da era por volta de 270 d.C., durante a qual a Rainha Zenóbia atingiu o auge do seu poder.  
O Estado Islâmico também destruiu o Tetrápilon. Apenas quatro pilares dos 16 originais ainda estão de pé, enquanto os outros 12 foram severamente danificados e estão espalhados em redor da base do monumento.

Baalbek - Líbano

Recebi o meu primeiro postal de Baalbek há mais de 10 anos e há dias encontrei outro postal de lá na feira de Brescia. Escrito, com uns bonitos selos e enviado de Beirute em 1973. Quando o vi soube imediatamente que era de um local UNESCO do Líbano, só não sabia que era do mesmo templo do qual tinha o outro postal.

 

Baalbek é uma cidade histórica Fenícia, cuja acrópole conserva importantes vestígios romanos.
Está classificada como Património Mundial desde 1984.
Baalbek é o maior tesouro romano do Líbano, contendo algumas das maiores e mais bem preservadas ruínas romanas. Elevando-se sobre a planície de Beqaa, as suas colossais construções, erguidas ao longo de mais de dois séculos, fazem dele um dos santuários mais famosos do mundo romano e um modelo da arquitetura imperial romana. Os peregrinos aglomeravam-se no santuário para venerar as três divindades, conhecidas pelo nome de Tríade romanizada de Heliópolis, um culto essencialmente fenício (Júpiter, Vénus e Mercúrio).
 

O Templo de Baco era um dos três principais templos de um grande complexo da antiguidade clássica, em Baalbek. O templo era dedicado a Baco (também conhecido por Dionísio), o deus romano do vinho, mas era tradicionalmente chamado pelos visitantes neoclássicos de "Templo do Sol". É considerado um dos templos romanos mais bem preservados do mundo. É maior do que o Partenon, na Grécia, embora muito menos famoso.

 

Vitacolor
O templo foi encomendado pelo imperador romano Antonino Pio e projetado por um arquiteto desconhecido por volta de 150 d.C., e construído junto ao pátio em frente ao templo maior de Júpiter-Baal.   
Quando o complexo do templo caiu em ruínas, o Templo de Baco foi protegido pelos escombros do resto das ruínas do local. O templo tem 66 m de comprimento, 35 m de largura e 31 m de altura. As suas paredes são adornadas por quarenta e duas colunas coríntias sem caneladuras, dezanove das quais permanecem de pé, com 19 m de altura. As colunas suportam um entablamento ricamente esculpido. No interior, a cela está decorada com meias-colunas coríntias que ladeiam dois níveis de nichos de cada lado, contendo cenas do nascimento e da vida de Baco.

domingo, 19 de outubro de 2025

Hebron - Palestina

 Quando encontrei este postal na caixa da feirinha do livro em Brescia, gostei dele porque era de um lugar de onde não tinha postais, o edifício era interessante e quando cheguei a casa, tive motivos para gostar ainda mais dele. Quando pesquisei sobre Hebron no Google, descobri que a Cidade Velha de Hebron está classificada como Património Mundial da UNESCO. No espaço de poucos meses encontrei em duas feiras do livro, dois postais de dois locais UNESCO que ainda não tinha da Palestina. Fixe, não é?
Este é um postais escrito e enviado de Nazaré para Brescia em 1976. 
 
A utilização de calcário local moldou a construção da cidade velha de Hebron/Al-Khalil durante o período mameluco, entre 1250 e 1517. O centro de interesse da cidade era o sítio da Mesquita de Al-Ibrahimi/Túmulo dos Patriarcas, cujos edifícios se encontram num complexo construído no século I d.C. para proteger os túmulos do patriarca Abraão/Ibrahim e da sua família. Este local tornou-se um local de peregrinação para as três religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. A cidade estava situada no cruzamento das rotas comerciais de caravanas que viajavam entre o sul da Palestina, o Sinai, o leste da Jordânia e o norte da Península Arábica.
 
Os Túmulos dos Patriarcas são o local onde estão sepultados de três casais bíblicos — Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, e Jacob e Lia. O segundo local mais sagrado do Judaísmo (depois do Muro das Lamentações, em Jerusalém), é também sagrado para as outras duas religiões abraâmicas, o Cristianismo e o Islão. 
Foi o patriarca Abraão quem comprou a propriedade quando a sua esposa Sara morreu, cerca de 2000 anos antes do nascimento de Cristo. 
Hoje, é a estrutura que mais se destaca no centro de Hebrom, graças à muralha semelhante a uma fortaleza que Herodes, o Grande, construiu à sua volta, no mesmo estilo de alvenaria de cantaria que utilizou para o recinto do Monte do Templo em Jerusalém.

Castelo de Heeswijk - Holanda

 Nem só de moinhos vive a Holanda, também existem por lá uns belos castelos. Nas minhas viagens só visitei um mas espero visitar mais no futuro. Este aqui fica perto Heeswijk. na província Brabante do Norte, na Holanda.
O primeiro postal foi enviado pela Marina através de um RR há 10 anos e o outro chegou esta semana. 
 
 © The online postcard shop
O Castelo Heeswijk foi originalmente construído durante o século XI e mais tarde foi restaurado em 2005. 
O castelo Heeswijk é uma parte integrante da história da Holanda. O Príncipe Mauritis tentou por duas vezes conquistar o castelo em 1600 mas foi o seu meio-irmão Frederick Henry, no entanto, teve sucesso em 1629. Isto permitiu-lhe atacar 's-Hertogenbosch.
Em 1649, o castelo foi transformado numa residência barroca e perdeu suas características defensivas. Em 1672, Luís XIV ficou em Heeswijk enquanto fazia campanha contra a República Holandesa. O Rei Carllos II de Inglaterra, bem como os bispos de Munster e Colónia visitaram o castelo para assinar o Tratado de Heeswijk.
 
NL-6096795, enviado pela Bea.
O General Pichegru, que estava sob o comando de Napoleão, usou o castelo como um quartel-general no final do século XVIII. No início dos anos 1800, o castelo foi comprado por Andre Baron van den Bogaerde van Terbrugge. No entanto, por esta altura, o castelo já havia caído em estado de abandono. A reconstrução começou e, em seguida, o castelo foi ampliado para incluir um arsenal. A "Torre de Ferro" também foi construído e serviu como um lugar para armazenar a colecção de arte do seu filho.
Surpreendentemente o castelo sofreu poucos danos durante a Segunda Guerra Mundial.

Moinhos da Holanda

Tenho vontade de voltar à Holanda para ver mais moinhos.


NL-541430, enviado pela Mariska.
Os moinhos são uma vista comum na Holanda e desde o século XIV que têm sido utilizados para bombear água das terras abaixo do nível do mar, conquistar terreno ao mar, permitindo aumentar o território da Holanda com a construção de novos diques. 
 
designed by Paperclipcards
NL-6093086, enviado pela Daphne.
Também são usados para moer trigo, cacau, no preparo da cerâmica e em outras actividades do dia a dia.
Actualmente existem cerca de 1200 moinhos no país.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Igreja de São Carlos - Viena

Estive em Viena há alguns anos e a Karlskirche foi a primeira igreja que vi na cidade, e a Karlsplatz foi o local do meu primeiro mercado de Natal. Estes postais trazem-me boas recordações dessa viagem com a minha amiga Karina. 

A imponente cúpula verde da radiante Karlskirche (Igreja de São Carlos) ergue-se sobre a Karlsplatz. É um dos edifícios sagrados mais importantes da Europa Central e um símbolo de Viena.

 


 Verlag C. Bauer GmbH
AT-140257, enviado pela Claudia.
A Karlskirche (Igreja de São Carlos) é a última grande obra do eminente arquiteto barroco Johann Bernhard Fischer von Erlach. Concluída em 1739, foi construída em virtude de um voto feito pelo Imperador Carlos VI durante uma peste. A igreja é dedicada ao homónimo do imperador Habsburgo, São Carlos Borromeu. A sua vida e obra estão retratadas nas duas colunas gigantes (47 metros de altura) junto ao portal de entrada. Os sumptuosos frescos da cúpula, da autoria de Johannes Michael Rottmayr, cobrem 1.250 m² de magníficas cores.
 
AT-827814, enviado pela Bettina.
Realizam-se frequentemente eventos públicos ao ar livre em frente à Karlskirche. A fonte, que fica cheia no verão e oferece um reflexo deslumbrante da igreja, é um ponto de encontro social popular.

Cerveteri e Tarquinia - Itália

As Necrópoles Etruscas de Cerveteri e Tarquinia, no norte de Lázio, foram incluídas na lista do Património Mundial da UNESCO em 2004. Em 2011, a Gisela enviou-me um postal de Cerveteri e, na semana passada, encontrei um postal de Tarquinia na feira do livro em Brescia.
 
Estes dois grandes cemitérios etruscos reflectem diferentes tipos de práticas funerárias do século IX ao século I a.C. e testemunham as conquistas da cultura etrusca, que ao longo de nove séculos desenvolveu a primeira civilização urbana do norte do Mediterrâneo.
 

A necrópole perto de Cerveteri, conhecida como Banditaccia, contém milhares de túmulos organizados num plano semelhante ao de uma cidade, com ruas, pequenas praças e bairros. O sítio de 197,57 hectares data do século IX a.C. e contém tipos de túmulos muito diferentes: trincheiras escavadas na rocha; túmulos que contêm frequentemente mais do que um túmulo; e alguns, também esculpidos na rocha, sob a forma de cabanas ou casas com riqueza de pormenores estruturais. A necrópole de Banditaccia, uma das maiores da Antiguidade, reproduz a "cidade dos vivos". Como há pouca informação escrita sobrevivente sobre os Etruscos, este sítio fornece um testemunho excepcional da arquitectura doméstica etrusca desde os tempos arcaicos até ao período helénico.
 
Toda a necrópole de Tarquinia, também conhecida por Monterozzi, contém 6.000 sepulturas escavadas na rocha. Cobrindo 129,36 hectares, é um dos complexos mais extensos conhecidos. Tarquinia é famosa pelos seus 200 túmulos pintados, o mais antigo dos quais data do século VII a.C. Estas pinturas constituem o único grande testemunho de arte clássica da época pré-romana existente na bacia do Mediterrâneo.  
Descoberta em 1892, o Túmulo dos Bois remonta a 530 a.C. e fica no lado leste da Necrópole de Monterozzi. O túmulo é famoso pelos seus frescos arcaicos de meados do final do período, ainda profundamente caracterizados por desenhos frontais.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Basílica de S. Pedro - Vaticano

Já não mostrava aqui postais do Vaticano desde 2022, realmente não é um lugar de onde cheguem muitos postais. Ontem quando cheguei a casa, tinha à minha espera, um postal da Basílica de São Pedro, enviado como oficial dos EUA. Junto-o ao oficial da Holanda que chegou em 2022 e aos postais  enviados pelo Zé em 2015 e pela Ilaria em 2010.
 
 
 
NL-5180774, enviado pela Caroline.
A Basílica de São Pedro é o maior e mais importante edifício religioso do catolicismo e um dos locais cristãos mais visitados do mundo. Cobre uma área de 23 000 m² ou 2,3 hectares e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). 
 
US-11759744, enviado pela Macel.
É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo a sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, adornada com 340 estátuas de santos, mártires e anjos.
Situada na Praça de São Pedro, a sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelângelo, Rafael e Bernini.  

Servizio Fotografico de L'Osservatore Romano 
Classificada pela UNESCO, catalogada e preservada como Património Mundial da Humanidade, a Basílica de São Pedro foi considerada o maior projecto arquitectónico da sua época e continua a ser um dos monumentos mais visitados e celebrados do mundo. 
Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro no seu túmulo, inicialmente extremamente simples, com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. 
A construção do actual edifício, no local da antiga basílica erguida pelo imperador Constantino, começou em 18 de Abril de 1506 e foi concluída em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII. A basílica é um famoso local de peregrinação, pelas suas funções litúrgicas e associações históricas e uma das sete igrejas de peregrinação de Roma.
 
A Basílica de São Pedro é uma das quatro basílicas patriarcais de Roma, sendo as outras a Arquibasílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Contrariamente à crença popular, São Pedro não é uma catedral, uma vez que não é a sede de um bispo. Embora a Basílica de São Pedro não seja a sede oficial do Papado (que fica na Arquibasílica de São João de Latrão), certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a maioria das cerimónias papais são lá realizadas devido às suas dimensões, à proximidade com a residência do Papa e à localização privilegiada no Vaticano. - in: wikipédia
 

Alinhamentos de Ménec - França

 Acabei de regressar de uma viagem a Itália e, claro, trouxe alguns postais para a minha coleção, mas nem todos são de Itália. Em Brescia, encontrei uma feira do livro e adivinhem o que lá encontrei?! Uma caixa com postais. Foi a forma perfeita de terminar a viagem e o melhor de tudo é que não tive de os pagar, foram grátis!! Encontrei alguns postais interessantes de países difíceis de encontrar, património da UNESCO, incluindo alguns que ainda não tinha. Tenho a lista do Património Mundial guardada na cabeça e, quando vi este postal e li que era de Carnac, soube imediatamente que era de um sítio arqueológico francês classificado este ano. Os Megalitos de Carnac e das margens de Morbihan, na Bretanha, apresentam uma densa concentração de estruturas megalíticas construídas durante o período Neolítico (c. 5000–2300 a.C.).
 
Com 7000 anos, os alinhamentos megalíticos de Carnac são mundialmente famosos e um dos centros mais importantes da pré-história europeia existente. A singularidade dos megalitos de Carnac reside nos seus alinhamentos extraordinários e na sua enorme quantidade; este é o maior conjunto de menires deste tipo no mundo. As pedras estão dispostas por ordem decrescente e cada alinhamento termina num círculo de pedras megalíticas, umas mais visíveis do que outras. Por que razão estas pedras foram erguidas e alinhadas? Existem muitas teorias que tentam explicar a origem dos alinhamentos, entre as quais a de que se tratava de monumentos religiosos, relacionados com a adoração da lua ou do sol, ou com o calendário agrícola. Uma lenda diz mesmo que eram um exército romano transformado em pedra! Mas a sua origem continua a ser um mistério. Os vestígios deste período pré-histórico sugerem, no entanto, que tinham uma função sagrada e funerária.
 
Os sítios estão divididos em três campos de menires. O sítio de Ménec localiza-se a oeste de Carnac. É o ponto de partida dos sítios, onde se encontra a "Maison des Mégalithes", centro de recepção e informação dos sítios megalíticos. 
Este grupo é constituído por 1050 pedras alinhadas em 11 filas. Uma série de filas mais ou menos paralelas onde os megálitos estão regularmente espaçados. O sítio de Ménec estende-se por mais de 1 km e é o grupo mais representativo de menires. O sítio inicia-se com um cromeleque composto por 71 blocos, onde foi construída a aldeia de Ménec. Toul Chignan fica a leste do campo de Ménec e colide com uma muralha circundante.
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Spa - Bélgica

 Todos conhecemos a palavra spa e o seu significado, mas algumas pessoas podem não saber que existe um lugar por detrás do nome. Spa, a cidade belga da província de Liège, que deu nome aos banhos minerais com supostas propriedades curativas, é um dos destinos turísticos mais populares do país, sendo famosa pelas suas fontes minerais naturais e pela produção da água mineral "Spa". 
Conhecida como a "Pérola das Ardenas", as suas fontes termais, os pouhons, são frequentadas desde o século XVI e, no final do século XVIII, Spa era um ponto de encontro popular para a nobreza e burguesia europeia, sendo conhecida como o Café da Europa. 
Em 2021, Spa tornou-se parte do Património Mundial da UNESCO, Grandes Cidades Termais da Europa. 
Este era um dos 3 locais UNESCO que me faltavam da Bélgica, mas tive a sorte de fazer novamente tag à Gerda, que me enviou este postal com um selo a condizer.
 
Edit. Thill. S. A., Bruxelles
O Pouhon Pierre-le-Grand alberga uma fonte de água mineral particularmente famosa por ter sido frequentada pelo Czar Pedro, o Grande. Projetado pelo arquiteto Victor Besme e construído em 1880, foi renovado entre 2009 e 2012 e alberga agora o posto de turismo da cidade.

Fraueninsel - Alemanha

 A minha correspondente, Tanja, da Alemanha, passou uns dias das suas férias de verão na Baviera antes de seguir a Croácia. Na Baviera, visitou o lago Chiemsee e explorou as suas ilhas. 
 
Com 80 km² e 64 km de costa, o Chiemsee é o maior lago da Baviera, popularmente conhecido como "Mar da Baviera", e é considerado o lago mais bonito para nadar na Alemanha.
 
Huber HmbH & Co
A ilha de Fraueninsel, juntamente com a ilha Herreninsel, forma o  município mais pequeno da Baviera, com aproximadamente 230 habitantes. Com um total de 256,8 hectares, é também o segundo município mais pequeno da Baviera em termos de dimensão. 
Fraueninsel é uma zona sem tráfego automóvel e a segunda maior das três ilhas. Demora cerca de 20 minutos a percorrer toda a sua circunferência. É densamente povoada, com os "ilhéus" a viverem predominantemente da pesca, da gastronomia, do artesanato e do aluguer de quartos de férias. O centro de Fraueninsel é a abadia de Frauenwörth, com 1200 anos de existência, local de peregrinação de Irmengard, padroeira de Chiemgau, com a sua igreja conventual e a porta carolíngia com pinturas murais, que é a construção mais antiga do sul da Alemanha.

Brno - Rep. Checa

 A Heidi também esteve na Rep. Checa, outra vez, mas ela não esteve exactamente de férias. Andou entre cidades a praticar e treinar parabadminton. Ficou 4 dias em Brno e disse que foi demasiado tempo numa cidade aborrecida. Por acaso até concordo. Também já lá estive e de todos os locais que visitei no país, Brno foi a cidade de que menos gostei. No entanto a sua localização é perfeita para servir de base e explorar outros locais lá perto.
 
Foto: Lucie Vilímovská
Kraví Hora é um grande parque com uma vista incrível para Brno. 
Grande parte da colina está coberta por jardins privados, entre os quais pode caminhar por trilhos estreitos. O Observatório e Planetário de Brno está localizado no topo da colina e apresenta um interessante trilho científico com atrações de livre acesso, como um scanner 3D, telescópios e balanças planetárias. A encosta sob o observatório é frequentemente ocupada por pessoas que vêm para relaxar, fazer piqueniques e praticar desporto. Se houver neve, é um local perfeito para andar de trenó; quando o vento sopra, muitos habitantes locais vêm lançar papagaios com os seus filhos. Há uma churrasqueira pública nas proximidades e um lago biótopo sob a encosta, não muito longe da Igreja de Santo Agostinho.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Férias na Rep. Checa

Este Verão, o Óscar e eu viajámos até à República Checa. Em Junho eu viajei com a minha amiga Susana e um mês depois, o Óscar viajou para lá com a família. Ao visitar o país, Praga é obviamente uma paragem obrigatória, e não é surpresa que tenhamos enviado um ao outro postais desta bela cidade.
 
Photo: Milan Kincl
Esta foi a minha segunda visita ao país e à cidade. Na primeira, visitei o Castelo de Praga, o exterior, mas não vi a Zlatá Ulicka, Rua Dourada, que só pode ser visitada comprando o bilhete do castelo, que inclui também o acesso ao Antigo Palácio Real, à Igreja de São Vito e à Basílica de São Jorge. 
A chuva no dia da visita atrasou os nossos planos e, quando finalmente chegámos ao castelo, estava muito cheio e não aproveitei totalmente, especialmente a Rua Dourada, que era o local que mais queria ver e a razão pela qual comprei o bilhete. O meu conselho: vão o mais cedo possível para evitar as multidões.
Esta pequena rua é ladeada por casas coloridas que fazem lembrar um conto de fadas. Estas casas foram construídas nas fortificações do castelo por volta do final do século XVI e mantiveram-se ocupadas até à Segunda Guerra Mundial. A aparência atual da rua data de 1955 e, após uma recente e extensa renovação, as casas acolhem agora exposições sobre a vida na viela nos últimos 500 anos. Franz Kafka viveu e trabalhou na casa número 22 de 1916 a 1917.

Eu falei em chuva, mas foi mais do que apenas chuva, foi uma valente trovoada. Estávamos no meio da Ponte Carlos quando começou a chover torrencialmente e tivemos de correr para nos abrigarmos debaixo da Torre da Ponte da Cidade Velha. Felizmente, a chuva não durou muito tempo e, quando parou, subimos à torre e apreciámos a bela vista lá do cimo. 
Mesmo ao lado da ponte, encontra-se a Igreja de São Francisco de Assis. 
O aspeto atual, em estilo barroco primitivo, desta igreja da Ordem dos Cavaleiros da Cruz com a Estrela Vermelha remonta a 1679-1685. A sua magnífica decoração interior, incluindo um fresco do Juízo Final de V. V. Reiner na cúpula monumental de quase 41 metros de altura, pode ser admirada durante um dos muitos concertos regulares de música sacra aqui realizados. Quem for a um concerto poderá apreciar o som do segundo órgão mais antigo de Praga – um órgão barroco único, datado de 1702.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Utrecht - Holanda

A 1ª vez que fui à Holanda decidi ficar alojada em Roterdão, na 2ª optei por Utrecht e tive direito a uma visita guiada pela cidade com a minha amiga Tessa. 
O mês passado a Tessa foi guia da nossa amiga Anne e eu recebi um postal enviado por elas.
 
Fotografie: Merijn van der Vliet
NL-5415046, enviado pela Patricia.
Uma das coisas que eu e a Tessa fizemos foi visitar a catedral e a sua torre. Tal como sugerido no último postal, subimos a torre mas fizemos ainda mais, descemos para debaixo da torre. Fizemos a visita Dom Under que nos apresenta os  2000 anos de história de Utrecht. Com a ajuda de lanternas interactivas vamos descobrindo os achados arqueológicos, que remontam ao Roman Castellum 'Trajectum', a fortaleza romana que protegia a fronteira norte do Império Romano. Já tinha subido a muitas torres de igrejas mas caminhar pelas fundações de uma  catedral foi a primeira vez. 


NL-284990, enviado pela Frouckje.
Utrecht é a quarta maior cidade da Holanda e muitos consideram-na uma alternativa mais acolhedora a Amsterdã. A cidade possui belos canais e parques, restaurantes e cafés animados, museus fascinantes e edifícios históricos notáveis. O centro da cidade merece uma visita.
No postal pode ver-se um dos canais da cidade e a Torre da Catedral, um dos símbolos da cidade.

 

A Torre Dom em estilo gótico, é o maior campanário da Holanda com 112.5 metros. A torre fazia parte da Catedral de S. Martinho, construída entre 1321 e 1382.

 

HAMAR
A catedral não chegou a ser inteiramente concluída devido à falta de dinheiro e quando a nave colapsou em 1674, a torre ficou separada da catedral.  
A torre ergue-se no local onde a cidade teve origem há 2000 anos.

 © Donker Utrecht
NL-2234352, enviado pela Maryn.
Subir a torre de Dom é uma óptima oportunidade para explorar a cidade de Utrecht, de uma forma totalmente diferente! Através de 465 escadas (não nenhum elevador), um guia irá levá-lo ao topo da torre mais alta igreja na Holanda. A meio do caminho, podem ver-se os sinos históricos com um peso total de cerca de 32.000 kg. No piso seguinte encontra-se o carrilhão de Hemony do século XVII
O topo da torre oferece uma vista espectacular sobre a cidade e província de Utrecht.