Ruínas Arqueológicas de Moenjodaro - Paquistão

Os correios nunca param de nos surpreender e este postal é prova disso mesmo. 

Há uns dias recebi este postal do Paquistão, escrito, enviado e carimbado a 14 de Fevereiro de.... 2020. Não me enganei, foi mesmo enviado em 2020. Mas isto não é tudo. Apesar de ter sido enviado para a minha antiga morada, recebi-o aqui onde moro há um ano. Não, não tenho o serviço de reencaminhamento de correspondência. O "serviço" que uso é a antiga vizinha da frente que me guarda qualquer correspondência que possa ainda chegar à antiga morada. Não foi o caso deste postal, veio parar aqui. Só me ocorre que algum carteiro tenha reconhecido o meu nome e o tenha feito chegar à morada actual. 

Ainda bem que não se perdeu. É apenas o meu 3º postal do Paquistão, o primeiro escrito e enviado de lá e é de um local UNESCO novo.

As Ruínas Arqueológicas de Moenjodaro são o assentamento urbano mais bem preservado do Sul da Ásia, que remonta ao início do terceiro milénio a.C., e exerceu uma influência considerável no desenvolvimento subsequente da urbanização.

Foto Bank

As ruínas arqueológicas estão localizadas na margem direita do rio Indo, 510 km a nordeste de Karachi e a 28 km da cidade de Larkana, distrito de Larkana na província de Sindh do Paquistão. A propriedade representa a metrópole da civilização do Indo, que floresceu entre 2.500-1.500 a. C. no vale do Indo e é uma das três grandes civilizações antigas do mundo.

A descoberta de Moenjodaro em 1922 revelou evidências dos costumes, arte, religião e habilidades administrativas dos seus habitantes. A cidade foi construída principalmente com tijolos cozidos e tinha banhos públicos; um colégio de padres; um elaborado sistema de drenagem; poços, fossas para esgoto e um grande celeiro. Estas estruturas testemunham que se tratava de uma metrópole de grande importância, com um sistema cívico, económico, social e cultural bem organizado.

Moenjodaro compreende dois sectores: uma área de cidadela no oeste onde a estupa budista foi construída com tijolos não cozidos sobre as ruínas de Moenjodaro no século 2 d. C., e para o leste, as ruínas da cidade baixa espalham-se ao longo das margens do Indo. Aqui, os edifícios são dispostos ao longo de ruas que se cruzam em ângulos rectos, numa forma altamente ordenada de planeamento urbano que também incorpora sistemas de saneamento e drenagem.

Forte de Lahore - Paquistão

Hoje quando já não esperava receber qualquer postal, fui pela 3ª vez à caixa do correio e fui agradavelmente surpreendida com vários postais. Um deles foi este do Paquistão, uma bela surpresa enviada pela Rita Simões. Para além de se tratar de um postal de um local Unesco novo, o postal em si é muito bonito. Adorei esta surpresa.

 Foto: Foto Bank

O Forte de Lahore e jardins de Shalimar formam um complexo de edifícios construídos entre 1641 e 1642 pelo imperador muçulmano Shah Jahan, da dinastia mogol. Faz parte da lista de Património Mundial da Humanidade desde 1981. A construção de uma estrada ameaça os jardins e os seus muros, levando à inclusão do sítio na lista do Património Mundial em perigo em 2000.
Os jardins e o forte datam ambos do século XVII, e combinam influências hindus e persas, num estilo muito próprio criado pelos imperadores mongóis, que reinaram sobre parte do Paquistão e da Índia entre os séculos XVI e XVIII.

Thatta - Paquistão

Este postai é a mais recente aquisição unesco, Monumentos Histórico de Thatta, e é também um país novo, Paquistão.

Foi enviado da China pelo Huang.

Thatta é uma cidade histórica de 22.000 habitantes na província de Sind.

Durante o século XIV foi capital do Baixo Sind e dominava o delta do rio Indo. Em 1592 caiu sob domínio Mongol. Em 1739 foi cedida a Nadir Sah da Pérsia e foi caindo em esquecimento.

Os principais monumentos de Thatta foram declarados Património da Humanidade em 1981.

Entre os monumentos de Thatta destaca-se a Mesquita de Jama, construída por Sha Jahan entre 1647 e 1649, coberta de telhas vidradas.

Tembém merecem destaque as sepúlturas de Jam Nizamuddin e de vários governadores trajanes e oficiais mongóis. Na colina próxima de Makli encontra-se uma necrópole antiga que contém centenas de sepúlturas.