quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Palmira - Síria

Ouvi falar de Palmira não só por ser património da UNESCO na Síria, mas principalmente porque há 10 anos foi notícia quando o Estado Islâmico tomou o controlo da cidade e destruiu grande parte dos seus monumentos. Estes dois templos, como se vêm nos postais, já não existem, ambos foram parcialmente destruídos.  
A cidade foi recapturada pelo Exército Livre da Síria após a queda do governo de Assad em dezembro de 2024, e esperemos que algo seja feito para preservar o que resta. 
 
Foi também em Brescia que encontrei o primeiro destes postais. Foi escrito e enviado de Latakia, a principal cidade portuária da Síria, em 1989.
 
Palmira (hoje, chamada de Tadmor) era uma antiga cidade na Síria central, localizada num oásis a cerca de 210 km a nordeste de Damasco.
A localização estratégica da cidade, aproximadamente a meio da distância que vai do
Mar Mediterrâneo até ao rio Eufrates, tornou-a num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que seguiam aí a sua rota comercial.
Este local alberga as ruínas monumentais de uma grande cidade que foi um dos centros culturais mais importantes da Antiguidade.
A arquitectura e arte de Palmira foram influenciadas por várias civilizações nos séculos I e II, fundindo as técnicas greco-romanas com as tradições artísticas locais e persas.  

A estrutura do templo de Baalshamin remonta à era romana. Foi erguido no século I d.C. e posteriormente ampliado pelo imperador romano Adriano. O templo é um dos edifícios mais importantes e mais bem preservados de Palmira. O edifício foi explodido em agosto de 2015. A sua cela, ou área interior, foi severamente danificada, provocando o colapso das colunas circundantes.
 
O Tetrápilon era um monumento que marcava um importante cruzamento rodoviário ao longo da rua com colunatas de Palmira. Era um testemunho da grandeza da era por volta de 270 d.C., durante a qual a Rainha Zenóbia atingiu o auge do seu poder.  
O Estado Islâmico também destruiu o Tetrápilon. Apenas quatro pilares dos 16 originais ainda estão de pé, enquanto os outros 12 foram severamente danificados e estão espalhados em redor da base do monumento.

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