Este Verão, o Óscar e eu viajámos até à República Checa. Em Junho eu viajei com a minha amiga Susana e um mês depois, o Óscar viajou para lá com a família. Ao visitar o país, Praga é obviamente uma paragem obrigatória, e não é surpresa que tenhamos enviado um ao outro postais desta bela cidade.
Esta foi a minha segunda visita ao país e à cidade. Na primeira, visitei o Castelo de Praga, o exterior, mas não vi a Zlatá Ulicka, Rua Dourada, que só pode ser visitada comprando o bilhete do castelo, que inclui também o acesso ao Antigo Palácio Real, à Igreja de São Vito e à Basílica de São Jorge.
A chuva no dia da visita atrasou os nossos planos e, quando finalmente chegámos ao castelo, estava muito cheio e não aproveitei totalmente, especialmente a Rua Dourada, que era o local que mais queria ver e a razão pela qual comprei o bilhete. O meu conselho: vão o mais cedo possível para evitar as multidões.
Esta pequena rua é ladeada por casas coloridas que fazem lembrar um conto de fadas. Estas casas foram construídas nas fortificações do castelo por volta do final do século XVI e mantiveram-se ocupadas até à Segunda Guerra Mundial. A aparência atual da rua data de 1955 e, após uma recente e extensa renovação, as casas acolhem agora exposições sobre a vida na viela nos últimos 500 anos. Franz Kafka viveu e trabalhou na casa número 22 de 1916 a 1917.
Eu falei em chuva, mas foi mais do que apenas chuva, foi uma valente trovoada. Estávamos no meio da Ponte Carlos quando começou a chover torrencialmente e tivemos de correr para nos abrigarmos debaixo da Torre da Ponte da Cidade Velha. Felizmente, a chuva não durou muito tempo e, quando parou, subimos à torre e apreciámos a bela vista lá do cimo.
Mesmo ao lado da ponte, encontra-se a Igreja de São Francisco de Assis.
O aspeto atual, em estilo barroco primitivo, desta igreja da Ordem dos Cavaleiros da Cruz com a Estrela Vermelha remonta a 1679-1685. A sua magnífica decoração interior, incluindo um fresco do Juízo Final de V. V. Reiner na cúpula monumental de quase 41 metros de altura, pode ser admirada durante um dos muitos concertos regulares de música sacra aqui realizados. Quem for a um concerto poderá apreciar o som do segundo órgão mais antigo de Praga – um órgão barroco único, datado de 1702.
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