Um último postal comprado na feira do livro de Coimbra, mas não é o único que comprei de Marrocos.
Esta é a Torre de Hassan, um dos grandes símbolos de Rabat. Foi incluída como parte do Património Mundial da UNESCO, Rabat, Capital Moderna e Cidade Histórica.
A torre fazia parte de um grande projeto arquitetónico, rodeado de jardins, encomendado pelo sultão Ya'qub al-Mansur no século XII, perto do estuário do rio Bou Regreg. O edifício foi originalmente planeado para fazer parte daquela que seria a segunda maior mesquita do mundo, depois da Mesquita de Samarra, no Iraque. No entanto, o sultão morreu antes de ver a sua obra faraónica concluída, e em 1755 o terramoto de Lisboa destruiu tudo o que tinha sido construído. Hoje, apenas a monumental Torre de Hassan e a estrutura arquitetónica da mesquita planeada permanecem como testemunho da grandeza do sonho de al-Mansur em 1195.
Há quem diga que o sultão pretendia fazer de Rabat a sua nova capital imperial, uma vez que a grande mesquita de que a torre fazia parte era desproporcional à escassa população de Rabat na época. Outros dizem que a intenção era apenas rivalizar com a magnífica Mesquita de Córdoba, a antiga capital do reino islâmico no Ocidente.
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