Já fui imensas vezes a Espanha, já estive em vários locais mas ainda não estive em Sevilha. Está na minha lista mas não me parece que esteja para breve. A Joana e o Miguel é que já lá estiveram. Ela enviou-me um postal de lá em 2007 quando participou num encontro espanhol e o Miguel esteve lá o mês passado.
São muitos os edifícios históricos em Sevilha mas dois merecem especial atenção, a Catedral e a Giralda. A Catedral, incluindo a Giralda, foi inscrita em 1987 na lista do Património Mundial da UNESCO, juntamente com o Alcázar e o Arquivo Geral das Índias.
A Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sé, é a maior catedral gótica do mundo e o terceiro templo cristão depois da Catedral de São Pedro em Roma e da catedral São Paulo em Londres.

Após a conquista da cidade, em 23 de novembro de 1248, a Mesquita Almóada foi convertida na catedral da arquidiocese do Reino de Sevilha.
A construção mudou a orientação litúrgica da mesquita, que era voltada para o sul, para a orientação cristã para o leste, colocando a Capela-Mor no lado leste. Com o passar do tempo, as paredes, fachadas e pilastras foram revestidas de retábulos e pinturas.
No final do século XIV, a mesquita estava bastante danificada, correndo risco de ruína. Decidiu-se então demolir a mesquita para construir uma catedral cristã. A sua construção foi realizada em várias fases ao longo de mais de 500 anos, resultando numa mistura de vários estilos arquitectónicos que lhe conferem uma beleza especial.
La Giralda é o campanário da Catedral. Na
sua época era a torre mais alta do mundo com os seus 97,5 m de altura,
além de ser uma das imagens mais famosas da cidade e de toda a
Andaluzia.
A
torre é constituída por duas partes distintas, embora perfeitamente
unidas, constituindo um exemplo perfeito da mistura de culturas
existentes na cidade. A parte
muçulmana é a mais antiga. Foi iniciada em 1184 por ordem de Abu Yaqub
Yusuf para ser o minarete da mesquita almóada de Sevilha. A
título de curiosidade, refira-se o facto de a Giralda não ter escadas,
mas sim 35 rampas de largura suficiente para que o sultão a pudesse subir a cavalo.
No século XVI foi acrescentada a parte cristã, a torre sineira que encima a torre, da autoria do arquitecto Hernán Ruiz.
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