Em 2011 recebi estes dois postais de Hamburgo. O 1º é de um encontro na cidade enviado pelo Claus e o 2º resultou de uma troca com o Guilherme. Ambos mostram o Spreicherstsadt, o maior bairro de armazéns do mundo. Em 2015 a UNESCO inscreveu o Speicherstadt, juntamente com o Kontorhausviertel e a Chilehaus, na lista do Património Mundial por "exemplificar os efeitos do crescimento rápido no comércio internacional no final do Século XIX e início do Século XX".


Em 1871, a Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo tornou-se parte do Império Alemão, mas conseguiu manter seus próprios regulamentos fiscais e aduaneiros durante algum tempo. Esse privilégio permaneceu em vigor até 1881, quando uma nova união aduaneira foi instalada. A partir dessa data apenas a área portuária livre ao longo do rio Elba ficou isenta de impostos e taxas alfandegárias de importação. A anexação final de Hamburgo pelo Império Alemão estava prevista para 1888, dando à cidade sete anos para criar novas capacidades de armazenamento dentro da área portuária livre. Antes que a construção dos armazéns pudesse começar em 1883, cerca de 24.000 pessoas tiveram que ser despejadas e cerca de 1.100 casas demolidas.
Em 1888, o imperador Guilherme II inaugurou Speicherstadt no dia do imperador, em 29 de Outubro, embora apenas a primeira fase de construção tivesse sido concluída. Interrompida pela Primeira Guerra Mundial, a construção de Speicherstadt foi concluída apenas em 1927. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Operação Gomorrha destruiu a parte ocidental de Speicherstadt. As reconstruções foram finalizadas em 1967. E em 1 de Janeiro de 2013, uma era chegou ao fim quando a zona económica livre de Speicherstadt, que cobria quase um quinto de toda a área portuária de Hamburgo, foi dissolvida.
Hoje em dia o Speicherstadt é um dos locais mais turísticos de Hamburgo.
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