sábado, 28 de fevereiro de 2015

Armação de Pêra

Se no postal anterior tinha uma serra e muito granito, neste postal o cenário não pode ser mais diferente, praia e a areia. A Sofia enviou-me este postal de Armação de Pêra por ter acertado na foto dela do jogo "Onde estou?". 

© Edição Vistal 
O nome Armação de Pera deriva do fato de que os pescadores da aldeia do interior de Pera usarem esta praia para preparar a "armação" (equipamento de pesca e redes). A tradição piscatória de Armação de Pera, ainda é visível a leste da praia, onde estão localizados os barcos de pesca de cores vivas e as cabanas onde o equipamento de pesca é armazenado. - in: http://www.popularvillas.pt/186/guia-Arma%C3%A7%C3%A3o%20de%20P%C3%AAra-algarve

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PT-402182

Gosto tanto de receber oficiais de Portugal mas não é algo que aconteça com frequência. O João enviou-me um belo e grande postal de Marvão, um local onde tenho de ir outra vez e com mais tempo. 

Bem próxima com a fronteira de Espanha, situada entre Castelo de Vide e Portalegre, no ponto mais alto da bonita Serra de São Mamede, na região Alentejana, encontra-se a encantadora Vila de Marvão. 
Num ambiente de paz de espírito e tranquilidade, rodeada por muralhas do século XIII e do século XVII, Marvão ergue-se bem alta esta histórica vila de ruas sinuosas e branco casario, mostrando que o tempo não é tão rápido e veloz como tantas vezes parece.
Os vestígios históricos da região remontam aos períodos Paleolítico e Neolítico, tendo sido encontrados inúmeros menires e antas, bem como uma importante estação romana, que atestam a longevidade destas paragens. 

Photo © Rui Cunha
PT-402182, enviado pelo João.
A sua localização estratégica, por se encontrar no ponto mais alto da Serra de São Mamede, com difíceis acessos, que serviram como protecção natural, e tão próxima da fronteira, fez com que fosse um bastião defensivo Português durante séculos, travando-se aqui diversas batalhas e lutas políticas.
O toponimo “Marvão” deriva de Ibn Marwan al-Yil’liqui, conhecido por “o Galego”, um guerreiro Mouro que criou uma espécie de reino independente sedeado em Badajoz, e que procurou refúgio em Marvão, corria o século IX. 
Ao visitar Marvão tem-se a certeza de se visitar a própria história, que corre nestas ruas estreitas de arquitectura alentejana, heranças góticas, manuelinas e testemunhos medievais de outros tempos e mesteres, marcados no típico granito local. 
Localizada bem às portas do Parque Natural da Serra de São Mamede, do alto de Marvão tem-se vistas surpreendentes sobre toda a envolvente área. - in: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-marvao-14917 

CA-506372 & CA-506369

Este ano o inverno trouxe-me pouca neve, era suposto nevar ontem e eu bem fiquei à espera... mas nada. Neve só em postais. Estes vieram do Canadá. 

 Photo P.Quitternelle
CA-506372, enviado pela Michèle.
O inverno no Canadá ocorre geralmente entre Dezembro e Fevereiro, embora possa começar em Novembro e prolongar-se até fins de Março, início de Abril, especialmente na parte oriental do país.
inverno é muito frio na maioria dos lugares, excepto na costa da Colúmbia Britânica BC, onde os invernos são moderados e com pouca neve. 

© Published & Distributed by The Postcard Factory
CA-506369, enviado pela Masha.
Nas Montanhas Rochosas, o inverno é longo. No entanto, a neve fica em apenas nas altitudes mais elevadas. Em Calgary neva muito mas Banff e Canmore pode haver muita neve em Abril. 
O leste do Canadá, incluindo Toronto e Montreal, tem um inverno curto, extremo, com temperaturas abaixo de zero a maior parte do tempo, temperaturas de -20 ° C  não são incomuns. É habitual que em Janeiro e Fevereiro, pelo menos uma ou duas vezes, a queda de neve possa atingir os 20 centímetros ou mais. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

SG̱ang Gwaay - Canadá

Os postais de novos locais UNESCO têm chegado cada vez menos, no entanto hoje, combinei uma troca para receber mais 2, embora um deles tenha de pensar bem se o vou considerar ou não.
Quanto a este do Canadá, não há dúvidas, é mesmo de SG̱ang Gwaay, um local classificado desde 1981. 

© 2014 Canada Post
SG̲ang Gwaay localiza-se nas ilhas da rainha Carlota, na província da Colúmbia Britânica. 
Na aldeia de SGang Gwaay os restos de casas de cedro, juntamente os totens funerários, ilustram a arte e o modo de vida dos Haida, uma tribo indígena do norte da América.
O local comemora o modo de vida dos Haida, com base na pesca e caça, a sua relação com a terra e o mar e oferece uma chave visual para suas tradições orais. A vila foi ocupada até pouco depois de 1880. O que sobrevive é único no mundo, uma aldeia Haida de século XIX onde as ruínas das casas e totens funerários ilustram o poder e a arte da sociedade Haida.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

US-3161232

O castelo da Cinderela no Disney World, na Flórida, é talvez um dos castelos mais conhecidos do mundo, no entanto, apesar de adorar castelos, não faço questão de visitar este. 
O castelo é uma das atracções do Magic King Park, um dos parques temáticos que existem no Disney World.  

www.postcardfair.com
US-3161232, enviado pela Ciara.
Magic Kingdom é o primeiro dos quatro parques da Walt Disney World, inaugurado em 1971, é o mais lúdico de todos e também o que tem mais atracções. Na verdade a maioria das pessoas acha que o Magic Kingdom (Reino Mágico) é a Walt Disney World, mas não, é somente o coração e a alma do império Disney. O coração do parque é o Castelo da Cinderela, concluído em Julho de 1971.
Com torres altas, este castelo de 57 metros de altura, invoca a magia e o mistério dos castelos do mundo real. Para criar um ambiente ainda mais encantado, o castelo é cercado por um fosso, relva, arbustos de rosas e um poço dos desejos. 
O Castelo da Cinderela é um cenário espectacular para grandes espectáculos pirotécnicos. mais de 16 milhões de luzes coloridas iluminam o castelo quando o sol de põe, um espectáculo de luzes e música que se unem naturalmente para criar um cenário ainda mais mágico. 

BR-339885

Uma das cidades que mais quero conhecer no Brasil é Ouro Preto. Já tenho vários postais de lá, especialmente de igrejas, agora tenho também do Museu da Inconfidência. 

Edição: Postais de Minas
BR-339885, enviado pelo Célio. 
O Museu da Inconfidência  é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira (1789), movimento pela Independência do Brasil baseado na Independência Americana, e que não teve sucesso, devido à sua delatação, e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII. Localiza-se na praça Tiradentes.
O Museu da Inconfidência teve seu embrião original na decisão de Getúlio Vargas, em 1936, de resgatar os despojos dos heróis da Inconfidência Mineira então sepultados em África. Foi inaugurado em 1942. 
O museu ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia, cuja construção foi iniciada em 1785. Para a obra o governador de Minas, Luís da Cunha Menezes, usou sentenciados e escravos recapturados nos quilombos e convocou ainda um exército de pedreiros, carpinteiros e artistas. Reúne valiosa coleção de objetos e manuscritos referentes à Inconfidência, obras atribuídas a Aleijadinho, Xavier de Brito, Mestre Ataíde, Servas... além de indumentárias, mobiliário e variados objetos do séculos XVIII e XIX. Destacam-se o Panteão dos Inconfidentes (onde se encontram os restos mortais dos principais nomes do movimento), pedaços da forca em que morreu Tiradentes e a primeira edição do livro "Marília de Dirceu". in: http://www.ouropreto.org.br/port/museus.asp

Praia das Falésias - Brasil

Esta é uma vista da Praia das Falésias em Jequiá da Praia,  município localizado no litoral sul do estado de Alagoas, a menos de 70km de Maceió. 
O postal foi enviado pela Luzia. 

Assistel Turismo Distribuidora
Apesar de a praia parecer muito bonita, não encontro muita informação sobre ela. Fica a imagem. 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Caminho Inca - Perú

O Caminho Inca até Machu Picchu está no topo da lista de muitos amantes de caminhadas e viajantes mais aventureiros. Eu gosto de caminhadas, gostava de ir ao Perú e a Machu Picchu mas acho que 4 dias de caminhada é capaz de ser um bocadinho demais. O Miguel viajou para o Perú em Outubro passado, foi a Machu Picchu mas optou por fazer outro caminho. 
Quando me enviou este postal ele não sabia que este caminho já fazia parte da lista do Património Mundial da UNESCO, como um dos 273 locais que compõem os Caminhos Incas Qhapaq Ñan. E assim, mesmo sem saber, enviou-me um novo local UNESCO. 

Foto Colección: Neus Escandell-Tur y Alexandra Arellano
Provando que a viagem é tão importante quanto o destino, o famoso caminho inca até Machu Picchu foi classificado como Património Mundial da UNESCO em 2014, dando ao Peru um total de 12 locais classificados.
Na lista como o nome de Caminhos Incas Qhapaq Ñan, este local abrange uma impressionante rede de caminhos incas do século XV com 30.000 quilómetros, ligando a capital Inca de Cusco com cidades do Peru, Equador, Argentina, Bolívia, Colômbia e Chile.
Passando por vales verdejantes, planícies desérticas e florestas densas, estes caminhos são um extraordinário feito da engenharia, ao percorrer um percurso desde a costa até aos picos com 6.000 metros na Cordilheira dos Andes, passando por algumas das ruínas incas mais impressionantes do América do Sul.

Port Arthur - Austrália

Port Arthur na Tasmânia, Austrália, é um dos 11 Sítios das Colónias Penais Australianas classificados como Património Mundial da Humanidade em 2010. Estes postais estavam nos meus favoritos e foram enviados pela Alison. 

A primeira ideia de colonização da Austrália foi torná-la uma colónia penal. Nesse sentido, durante os séculos 18 e 19 o Império Britânico estabeleceu uma série de sítios penais, situados ao longo da faixa costeira, principalmente em redor de Sidney e na Tasmânia, e também na ilha de Norfolk e Fremantle.   
Eles abrigaram dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças, condenados pela justiça britânica para o trabalho forçado nas colónias. Cada um dos sítios tinha uma finalidade específica, tanto em termos de encarceramento punitivo e de reabilitação através do trabalho forçado para ajudar a construir a colónia.
Port Arthur é o maior antigo presídio australiano. É Património Mundial, Património Nacional, uma das maiores áreas de museu ao ar livre e a mais atracção turística da Tasmânia. 

Mike Calder Photography
Igreja de madeira e pedra do Port Arthur, construída em 1836-37 é uma homenagem duradoura aos condenados que a construíram.
A igreja podia acomodar mais de mil pessoas durante as celebrações. Nunca chegou a ser consagrada, devido ao seu uso pelos prisioneiros de diferentes religiões, mas representou o objectivo das autoridades em reformar população condenada através da religião.
A igreja foi destruída pelo fogo em 1884 e foi objecto de trabalhos de conservação ao longo do século XX.

Photographs by Dennis Harding
Agora, uma imponente ruína, a prisão de Port Arthur foi construída em 1843 como um moinho de farinha e celeiro. Em 1857 foi convertido numa penitenciária, capaz de alojar mais de 480 presos em acomodações de dormitório e apartamentos separados.
prisão também continha um refeitório, biblioteca, capela católica e oficinas.
O edifício foi destruído por um fogo em 1897 e ficou abandonado até ao início de um programa de conservação na década de 1960.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Locais UNESCO indianos

Na Índia existem 32 locais classificados como Património Mundial da Humanidade. Com estes 5 postais enviados pelo Col Akhil só me falta um postal para ter postais dos 32 locais. Foi uma boa troca. 

 O Parque Nacional de Keoladeo situa-se no estado indiano do Rajastão. Esta antiga reserva onde os marajás iam caçar patos, é uma das maiores áreas de invernação para grandes quantidades de aves aquáticas vindas Afeganistão, Turquemenistão, República Popular da China e Sibéria. O parque abriga cerca de 364 espécies de aves, incluindo o raro grou-siberiano.

Photo: Rajika Travels
O mangue arbóreo de Sundarbans, uma das maiores florestas desse tipo do mundo, é formado no delta dos rios Ganges, Bramaputra e Meghna na Baía de Bengala. O local é composto de três santuários (Oeste de Sundarbans, Sul, e Leste) com uma área total de 140.000 ha. Fica situado adjacente ao Sundarbans da Bangladesh, local do Patrimônio Mundial, inscrito em 1997. Os três santuários, cruzados por uma rede complexa de vias fluviais dependentes da maré, possui pequenas ilhas de florestas de mangue tolerantes ao sal, e apresenta um excelente exemplo de processos ecológicos, exibindo os efeitos de chuvas de monção, formação de delta, influência relativa à maré e colonização de plantas. A área é conhecida por sua gama extensa de fauna que inclui 260 espécies de pássaros, o tigre de Bengala Real e outras espécies ameaçadas, como o crocodilo do estuário e o Píton indiano. - in: wikipédia

Photo: Anirban
O Parque Nacional de Nanda Devi é um parque nacional em volta do pico do Nanda Devi, no estado indiano de Uttaranchal. O Parque Nacional foi estabelecido em 1982 e em 1998 foi declarado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. O parque ocupa uma área de 630,33 km².
O parque inclui o Santuário de Nanda Devi, uma bacia glaciar rodeada por um anel de picos com altitude entre 6000 m e 7500 m, drenada pelo rio Rishi Ganga através da Garganta de Rishi Ganga. Está, juntamente com o Parque Nacional do Vale das Flores, incluído na Reserva da Biosfera de Nanda Devi. - in: wikipédia

 Photo: J. M. Garg
O Parque Nacional do Grande Himalaia (GHNP) é o mais recente dos novos parques nacionais da Índia, localizado na região de Kullu, no estado de Himachal Pradesh.
O parque foi fundado em 1984 e cobre uma área de 1171 km2, entre as altitudes 1500 m e 6000 m. É habitat de mais de 375 espécies de fauna, sendo 31 mamíferos, 181 aves, 3 répteis, 9 anfíbios, 11 anelídeos, 17 moluscos e 127 insectos. Esta biodiversidade é protegida por normas do Wildlife Protection Act de 1972, pelo que a caça não é permitida. Tem ainda uma grande variedade de flora.
O parque é de grande importância para a conservação no noroeste do Himalaia. Apesar da sua posição remota, tem muitos dos problemas que têm afectado os ecossistemas naturais de outras partes da Índia. A presença de ecossistemas temperados e alpinos numa área geograficamente compacta faz com que o GHNP seja a unidade de conservação mais significativa e maior no Himalaia Ocidental. - in: wikipédia

Rani ki vav é um poço de construção extremamente complexa, localizado na cidade de Patan em Gujarat.
Rani ki vav, ou Ran-ki vav (Poço da Rainha) foi construído durante a Dinastia Solanki.
Acredita-se que foi construído em memória de Bhimdev I (1022-1063), filho de Mularaja, o fundador da Dinastia Solanki de Anahilwada Patan, em cerca de 1050 pela sua rainha viúva Udayamati e provavelmente completado por Udayamati e Karandev I após sua morte. A uma referência à construção do monumento por Udayamati está na Prabandha Chintamani, composta pelo monge jainista Merunga Suri em 1304.
O poço foi depois inundado pelo Rio Saraswati e assoreado até a década de 1980. Quando foi escavado por arqueólogos indianos, os relevos estavam em óptimas condições, como novos.
Este magnífico poço mede aproximadamente 64 metros de comprimento, 20 metros de largura e 27 metros de profundidade. É uma das maiores e mais sumptuosas estruturas do tipo. Há um pequeno portão abaixo do último degrau, com um túnel de 30 quilómetros (bloqueado por pedras e lama), que leva à cidade de Sidhpur, perto de Patan. Foi usado como rota de fuga para o rei, que construiu o poço numa época de guerra.
A maioria das esculturas são em devoção à Vishnu na forma dos avatares Kalki, Rama, Mahisasurmardini, Narsinh, Vaman, Varahi e outros representando o seu retorno ao mundo.
Por volta de 50, 60 anos atrás, haviam plantas ayurvédicas nesta área e a água acumulada no Rani ki kav era considerada curativa para doenças virais, febre, etc.
Não era apenas um local para colecta da água e socializar, mas também um local de grande significado espiritual. Originalmente, os poços da região eram construções muito simples mas foram tornando-se cada vez mais intrincadas com os anos, talvez a fim de explicar o conceito antigo de santidade da água com a adição das deidades esculpidas em pedra. - in: wikipédia